As construtoras JHSF e Tenda divulgaram seus resultados do terceiro trimestre de 2021 nesta quinta-feira, 4, após fechamento do mercado. Confira os principais números a seguir.
JHSF
A JHSF obteve um lucro líquido de R$ 213,8 milhões durante os meses de julho a setembro deste ano, crescimento de 23,1% em relação ao terceiro trimestre de 2020, quando havia lucrado R$ 173,7 milhões.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) foi de R$ 258,3 milhões, o que representa um avanço de 20,7% na base anual.
Em termos ajustados, por sua vez, o Ebitda somou R$ 265,6 milhões, cifra 17,2% maior em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, quando totalizou R$ 226,6 milhões. A margem do indicador, contudo, caiu 8,5 pontos percentuais na mesma base comparativa, para 55,8%.
Quanto à receita líquida, a JHSF registrou aumento de 35% em um ano, de R$ 352,8 milhões para R$ 476,3 milhões no terceiro trimestre de 2021.
De acordo com a empresa, todos os segmentos reportaram expansão no período, com destaque para a área de incorporação, que apresentou alta de 14,8%, a R$ 331,4 milhões – sendo o principal incremento da receita consolidada da companhia.
As ações da JHSF (JHSF3) sobem no pregão desta sexta-feira, 5, na B3. Por volta das 11h10, os papéis apresentavam alta de 3,73%, a R$ 5,56. Em um ano, contudo, acumulam queda da ordem de 20%.
Tenda
Enquanto isso, a Tenda viu seu lucro líquido derreter 90,9% em um ano, de R$ 70,5 milhões para R$ 6,4 milhões no trimestre finalizado em setembro deste ano.
Em nota, a companhia informou que o segmento Tenda registrou lucro líquido de R$ 17 milhões, enquanto a Alea, marca voltada à venda de casas industrializadas, obteve prejuízo de R$ 10 milhões no terceiro trimestre.
O Ebitda ajustado foi de R$ 48,6 milhões, ou seja, queda de 53,9% frente a igual período de 2020, quando somou R$ 105,6 milhões. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, caiu 9,4 pontos percentuais, para 6,7%.
Já a receita líquida da Tenda subiu 10,2% em um ano, de R$ 654,5 milhões para R$ 721,2 milhões.
“Temos sofrido com revisões orçamentárias que impactaram de forma importante nossa margem bruta do trimestre, em especial, a margem das vendas antigas”, destacou a companhia, em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Às 11h10, as ações da Tenda (TEND3) caíam 1,15%, negociadas a R$ 18,09. Na base anual, os ativos acumulam perdas de 40% na B3.
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