Itaúsa (ITSA4) cita resiliência das investidas para justificar lucro em alta, mas retorno cai

A Itaúsa viu o seu retorno sobre o patrimônio líquido médio cair para 18,5% no segundo trimestre, de 23,5% um ano antes

Foto: divulgação

A Itaúsa — holding que controla o Itaú Unibanco e também tem participações em empresas como XP, Alpargatas, Dexco, CCR e outras — registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,01 bilhões no segundo trimestre, alta de 5% em relação a igual período do ano passado, mostra balanço publicado na noite desta segunda-feira (15).

A holding, comandada por Alfredo Setúbal, lembrou no relatório que acompanha o balanço que o Brasil vive um contexto econômico adverso e disse que as empresas nas quais investe demonstraram resiliência para se adaptar ao cenário e gerar resultados que garantissem o aumento da lucratividade.

Já o lucro líquido contábil da Itaúsa somou R$ 3,07 bilhões no segundo trimestre, queda de 12,5% em relação a igual período do ano passado. O recuo, disse a holding, reflete eventos não recorrentes ocorridos no segundo trimestre do ano passado, como o impacto positivo da reavaliação do crédito tributário oriundo da majoração da alíquota da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) do Itaú Unibanco, que beneficiou aquele período.

Além disso, a Itaúsa viu o seu retorno sobre o patrimônio líquido médio cair para 18,5% no segundo trimestre, de 23,5% em igual período do ano passado.

“O ambiente deve se manter desafiador no curto prazo, exigindo resiliência e disciplina dos negócios”, disse Setúbal, no relatório.

No segundo trimestre, os ativos totais da holding somaram R$ 75,8 bilhões, alta de 9,2% em relação ao nível de um ano antes.

No documento, a holding também anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas, no valor de R$ 927 milhões (R$ 0,1051195 por ação), no dia 30 de agosto; e R$ 370 milhões (R$ 0,04199 por ação), no dia 29 de dezembro de 2023.

A Itaúsa destacou também que o segundo trimestre foi marcado pela assinatura de contrato para investimento na CCR no valor de R$ 2,9 bilhões (10,33% do capital total) e pela venda de 1,26% do capital total (R$ 665 milhões) da XP, com impacto positivo de aproximadamente R$ 300 milhões nos resultados do terceiro trimestre.

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