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Itaú BBA confessa que ficou tentado com Nubank (NUBR33), mas segue com pé atrás; entenda

Banco afirma que quer analisar o balanço do primeiro trimestre por acreditar que os números serão "mistos"

Foto: Shutterstock

Em relatório divulgado nesta segunda-feira (25), o Itaú BBA admitiu que “ficou tentado a agir sobre as ações do Nubank (NUBR33) após a queda do preço dos papéis e a valorização do real”, mas preferiu manter a cautela e disse que quer avaliar os resultados do primeiro trimestre deste ano.

Desde o dia 9 de dezembro, dia em que as ações do banco brasileiro foram listadas nos Estados Unidos, os papéis do Nubank caíram quase 44% na Bolsa de Nova York (NYSE), passando dos US$ 10,33 iniciais para os atuais US$ 6,85. De lá pra cá, a moeda americana recuou de R$ 5,57 para R$ 4,88, segundo dados em tempo real da plataforma do TradeMap, uma desvalorização de 12,8%.

No relatório, o Itaú BBA argumenta que, antes de qualquer possível mudança de visão, quer analisar o balanço do primeiro trimestre, por acreditar que os números serão “mistos”.

A instituição acredita que o Nubank deve apresentar novamente um prejuízo líquido no período, mas com expansão do número de clientes, para 59 milhões (contra 53,9 milhões no balanço anterior), aumentar seu crédito ao consumidor em 15% e elevar as receitas de serviços em 9%.

“A incerteza sobre a qualidade do crédito está apenas aumentando, enquanto os custos de financiamento estão pressionando a renda líquida com juros”, completou o Itaú BBA. Além disso, a instituição diminuiu o preço-alvo para os papéis do Nubank listados la fora ao final de 2022 de US$ 7 para US$ 6,60.

Para 2022, o Itaú BBA espera que o Nubank tenha uma receita líquida com juros mais forte, com volumes e resultados de tesouraria mais altos. “Essa tendência foi compensada por despesas de provisão mais pesadas, pois agora percebemos uma deterioração mais rápida do que o esperado na qualidade do crédito”, afirmou a instituição financeira. O Itaú também acredita num real valorizado perante o dólar, e prevê a moeda cotada por R$ 5,25 no final do ano.

 

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