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Indústria de saúde chegou em ponto de inflexão, mas recuperação será gradual, diz BTG

Para o banco, o ticket médio mais alto dos hospitais e a sinergia dos ativos consolidados devem impulsionar a rentabilidade do segmento

Foto: Shutterstock/janews

Com um cenário ainda desafiador para a indústria de saúde no país, a recuperação do setor deve ser gradual, uma vez que as companhias estão mais cautelosas do que otimistas para 2023, segundo o BTG Pactual.

Em outros palavras, o banco ressalta, em relatório publicado nesta quinta-feira (23), que a rentabilidade das empresas está muito abaixo dos níveis históricos, os balanços estão alavancados e há uma potencial desaceleração econômica, embora a indústria tenha acabado de chegar a um ponto de inflexão.

Diante desse cenário, o BTG diz que a normalização de preços e a desalavancagem foram os tópicos mais conversados em reuniões recentes com os principais players do mercado de saúde.

Para o banco, naturalmente grandes negócios como Rede D’Or (RDOR3) e SulAmérica, Hapvida (HAPV3) e NorteDame e Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) levantam muitas questões sobre a competição na indústria.

“Por um lado, estas fusões destinam-se a transformar as respectivas empresas em players ainda mais fortes no cenário da saúde, com mais poder de barganha, muito espaço para economia de custos, sinergias e melhor fundamento”, explicam os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima.

Mas, por outro lado, ressaltam, os players restantes parecem estar mais alinhados do que nunca para aprimorar suas relações comerciais e com soluções para atender os grandes consolidadores.

Embora gradualmente, o banco acredita em melhora nos ganhos das empresas este ano. “Com a sinistralidade de 7 p.p (ponto percentual) acima dos níveis pré-pandêmicos, esperamos que as operadoras de saúde recuperem lentamente as margens, com a normalização dos preços e menores reivindicações”.

Em relação aos hospitais, o ticket médio mais alto e a sinergia dos ativos consolidados devem impulsionar a rentabilidade do segmento. Com isso, o BTG mantém a preferência por Rede D’Or, Mater Dei (MATD3), Hapvida e CM Hospitalar (VVEO3), por estarem mais preparadas para capturar esse aumento.

Por volta de 12h15, a Rede D’Or tinha alta de 1,18%, a R$ 28,38, enquanto a Mater Dei subia 0,22%, a R$ 9,07, e a CM Hospitalar tinha elevação 0,32%, a 18,72.  Por outro lado, a Hapvida operava em baixa de 1,42%, a R$ 4,87, figurando entre as maiores quedas da Bolsa brasileira.

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