Ibovespa recua com tensão geopolítica entre EUA e China; Vale e aéreas caem

Nesta quarta-feira (16), o Ibovespa iniciou o pregão em queda de 0,45%, aos 128.657 pontos, refletindo o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores. A cautela veio após os Estados Unidos anunciarem novas exigências de licenças para a exportação do chip de inteligência artificial H20 da Nvidia para a China. A empresa já alertou que a medida pode resultar em baixas contábeis de até US$ 5,5 bilhões.

No cenário internacional, os preços do petróleo começaram o dia em queda, mas inverteram o movimento e passaram a subir. A mudança ocorre em meio à incerteza gerada pelas novas políticas comerciais dos EUA, que reacendem temores de uma guerra comercial com a China — o que pode afetar o crescimento global e a demanda por energia. O petróleo Brent avançava 0,76%, a US$ 65,17 o barril.

Já o minério de ferro recuou 0,14% na bolsa de Dalian, cotado a 708 iuanes (US$ 96,35). A queda ocorreu mesmo após dados econômicos positivos da China, que acabaram gerando dúvidas sobre novos estímulos por parte do governo chinês.

Entre os destaques do pregão, as ações da Vale (VALE3) caem 0,82%, negociadas a R$ 53,37. No setor aéreo, as ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) também operam no vermelho, com quedas de 0,96% e 0,72%, respectivamente.

Por volta das 10h15, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

Altas

• Brava Energia (BRAV3): +3,02%

• Petrobras (PETR4): +1,10%

• Petrobras (PETR3): +0,87%

Baixas

• MRV (MRVE3): -3,62%

• RaiaDrogasil (RADL3): -2,33%

• Vivara (VIVA3): -2,00%