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Ibovespa: Positivo (POSI3) e CSN Mineração (CMIN3) entram na 2ª prévia da nova carteira

Vale e Petrobras devem ganhar mais relevância na próxima composição do índice

A segunda prévia da carteira do Ibovespa que ficará válida de janeiro a abril do ano que vem aponta a inclusão de duas novas ações no índice – Positivo (POSI3) e CSN Mineração (CMIN3) – e a saída de um papel – a ação preferencial do Banco Inter (BIDI4).

Grupo Soma (SOMA3), Iguatemi (IGTI11), e Vibra Energia (VBBR3) também estão entre os novos integrantes, mas já faziam parte do índice de outras formas: Vibra e Iguatemi com outros papéis – BRDT3 e IGTA3 -, enquanto o Soma entrou no índice após comprar a Hering (HGTX3), cuja ação já deixou de ser negociada.

As mudanças deixariam o Ibovespa com 92 componentes. Também houve alteração na participação de alguns pesos-pesados no índice, com Vale e Petrobras ganhando ainda mais relevância:

 

COMPONENTE PESO ATUAL (%) NOVO PESO (%) VARIAÇÃO
VALE3 14,478 14,788 +0,31
PETR4 5,222 6,477 +1,255
ITUB4 6,181 5,023 -1,158
BBDC4 4,518 4,574 +0,056
PETR3 4,063 4,173 +0,11
B3SA3 3,71 3,541 -0,169
ABEV3 3,135 3,393 +0,258
WEGE3 2,338 2,56 +0,222
JBSS3 1,819 2,386 +0,567
BBAS3 1,797 2,167 +0,37

 

Critérios da carteira do Ibovespa

Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 coloca em prática uma reavaliação da carteira teórica do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:

  • Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
  • Não estar em recuperação judicial;
  • Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
  • Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).

A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras.

O evento é importante pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta a negociação delas perto da data do anúncio do rebalanceamento.

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