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Ibovespa: B3 anuncia nova carteira com maior peso de Vale (VALE3) e sem IRB Brasil (IRBR3)

Composição, que passa a valer a partir da segunda-feira (2), será um pouco mais enxuta, com 89 ativos

Foto: Shutterstock/Alf Ribeiro

A B3 (B3SA3) apresentou, na manhã desta quarta-feira (28), a terceira e última prévia da carteira do Ibovespa. A carteira teórica, que irá vigorar entre janeiro e abril, não conta com nenhuma adição de empresas em comparação à relação de setembro a dezembro.

A composição, que passa a valer a partir da segunda-feira (2), será um pouco mais enxuta, com 89 ativos. A que ainda está em vigor possui 92 componentes. Saíram IRB Brasil (IRBR3), que se tornou penny stock, mas deve agrupar suas ações, Positivo (POSI3) e SulAmérica (SULA11), que foi incorporada pela Rede D’Or (RDOR3).

As outras mudanças realizadas pela B3 na carteira do maior índice acionário da Bolsa brasileira foram no peso das companhias integrantes.

A Vale (VALE3) não só continuará com a maior fatia, como aumentará seu tamanho sobre as demais, saindo de 13,7% para 15,73%, uma diferença de 2,03 pontos percentuais — e aumento de 0,09 ponto percentual em comparação à segunda prévia.

Por outro lado, a mudança mais significativa nesse sentido ocorre na vice-liderança do índice. Na carteira atual, a posição pertence à ação preferencial (PN) da Petrobras (PETR4). O ativo dará lugar para o Itaú (ITUB4) na carteira de janeiro a abril, com uma participação de 6,1% — levemente inferior ao reportado na segunda prévia.

O papel preferencial da petroleira, inclusive, é o que mais perderá peso na carteira, saindo de 7,3% para 5,9%, queda de 1,35 ponto percentual. A redução da fatia era maior na prévia anterior, quando o peso estimado na nova carteira era de aproximadamente 5,49%.

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Iniciando o ano como a maior empresa de energia elétrica privada, a Eletrobras (ELET3) ganhou relevância e subiu posições no ranking das dez ações mais representativas do Ibovespa.

A ação ordinária da companhia, que tem uma fatia de 3,2% na carteira atual, aumentou a participação para 4,05%, no maior ganho de um ativo, apenas atrás da Vale. Dessa forma, a Eletrobras sai da oitava para a quinta colocação entre as ações com maior peso no índice.

O papel que dá lugar é o Bradesco (BBDC4), que teve a segunda maior perda de participação, de 0,82 pp, para 3,94%, e caiu do quinto para a sétimo lugar.

A WEG (WEGE3) também ganhou notoriedade, ao aumentar a participação no índice em 0,46 pp, saindo de uma fatia de 2,14% para 2,60%, o que a fez pular da 11ª posição para a nona.

Esta é a terceira e última prévia divulgada pela B3, que vigorará até o fim de março, período em que a Bolsa apresentará novas prévias. A definitiva passará a valer a partir do início de abril.

Critérios da carteira do Ibovespa

Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 adota novas carteiras teóricas do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:

  • Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
  • Não estar em recuperação judicial;
  • Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
  • Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).

A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras.

O evento é importante, pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta sua negociação perto da data do anúncio do rebalanceamento.

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