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Ibovespa acima de 130 mil pontos? É o que maioria dos gestores espera para 2023, diz BofA

Número de entrevistados que vai aumentar aporte em ações no país nos próximos seis meses bate recorde

Foto: Shutterstock

O Ibovespa pode sair dos atuais 115 mil para a faixa de 130 mil pontos até o final de 2023. Esta é a expectativa da maioria dos participantes de uma pesquisa do BofA (Bank of America) com gestores de fundos relacionados à América Latina.

O banco americano ouviu 32 gestores que administram aproximadamente US$ 76 bilhões em ativos. Conforme o levantamento, 65% dos entrevistados acreditam que a situação do Brasil vai melhorar nos próximos meses, e dois terços acham que o principal índice da B3 deve terminar o ano que vem acima dos 130 mil pontos.

O pico do Ibovespa foi alcançado no dia 7 de junho de 2021, quando o índice bateu 131.190 pontos. Hoje, o Ibovespa subia 1,20% por volta das 10h55, a 114988 pontos, seguindo o clima positivo nos mercados internacionais.

Segundo o levantamento, 68% dos entrevistados esperam aumentar a alocação em ações no mercado brasileiro nos próximos seis meses, o maior nível desde o início da pesquisa do BofA, em 2018. O foco deve ser em ações de empresas ligadas aos setores de energia e do segmento financeiro.

A pesquisa do BofA também revelou que metade dos investidores internacionais acreditam que o câmbio ficará abaixo de R$ 5,11 ao fim do ano que vem. Sobre a trajetória dos juros, a maior aposta é de Selic acima de 10% ao ano em 2023. Apenas 16% dos entrevistados enxergam a taxa de juros abaixo deste patamar.

A opinião da maioria dos gestores segue o consenso do mercado financeiro brasileiro. Dados do boletim Focus, a pesquisa que o Banco Central (BC) faz toda a semana com mais de cem instituições mostram que a Selic deve encerrar o ano que vem em 11,75%. Atualmente, a taxa de juros está em 13,75% ao ano.

Já sobre o PIB (Produto Interno Bruto), a expectativa dos investidores internacionais é de alta entre 1% e 2% em 2023, acima da estimativa de 0,9% do BofA. O número está em linha com a taxa de 0,59% estimada pelos analistas brasileiros, segundo a pesquisa do BC.

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