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Engie Brasil (EGIE3) se beneficia do preço da energia e redução de custos no 1º trimestre; lucro sobe 22%

Entre janeiro e março, a empresa vendeu 4.245 MW médios de energia, crescimento de 1% na base anual

Foto: Shutterstock

A volta do consumo e o aumento do preço médio da energia, que ficou mais cara após reajustes tarifários e inflacionários, além da redução de custos na compra de combustível, utilizado para o despacho termelétrico, ajudaram a alavancar, mesmo que de forma tímida, os resultados da Engie Brasil (EGIE3) no primeiro trimestre do ano.

Além disso, a empresa se beneficiou de uma recuperação de custos passados de energia decorrente da repactuação do risco hidrológico no valor de R$ 52 milhões no período.

Com isso, o lucro líquido da Engie Brasil cresceu 21,9% no primeiro trimestre de 2022 quando comparado ao mesmo período do ano anterior, para R$ 645 milhões. O lucro líquido ajustado, por sua vez, somou R$ 636 milhões no período, uma alta de 20,2% na mesma base de comparação.

A receita operacional líquida do período foi de R$ 3,06 bilhões, uma queda de 5,8% na base anual, impactada, principalmente, pela redução do ritmo da implantação dos sistemas de transmissão Gralha Azul e Novo Estado.

No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 8,8% na base anual, para R$ 1,89 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,87 bilhão no período, 8,1% maior que o visto no mesmo intervalo de 2021.

Entre janeiro e março, a Engie Brasil vendeu 4.245 MW (megawatts) médios de energia, crescimento de 1% na comparação com o volume comercializado no mesmo período do ano anterior. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 225,35 por MWh (megawatt-hora), uma alta de 9,9% na base anual.

A produção bruta de energia elétrica foi de 3.293 MW médios no trimestre, 28,4% inferior ao mesmo intervalo de 2021.

Aquisição

Seguindo o seu plano de expansão da energia renovável, a Engie Brasil anunciou a compra do projeto Serra do Assuruá, composto por 14 parques eólicos, pelo valor de R$ 265 milhões.

O empreendimento possui capacidade instalada de 882 (MW) megawatts, e está localizado na mesma região onde a companhia opera os complexos eólicos Campo Largo e Umburanas, na Bahia.

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