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Eneva (ENEV3): BofA eleva preço-alvo após empresa vender mais energia em leilão

Por volta de 16h, o papel ordinário da geradora subia 0,74%, a R$ 13,67

Foto: Divulgação Eneva

O Bank of America aumentou o preço-alvo da Eneva (ENEV3) de R$ 17 para R$ 18, mantendo a recomendação de compra, após a companhia vender 590 MW (megawatts) no leilão de energia de reserva de capacidade, realizado pelo governo em setembro, uma vez que a geradora vai aumentar sua capacidade de energia contratada.

Por volta das 16h, as ações da companhia caíam 0,15%, a R$ 13,55, embora tenham passado boa parte do pregão em alta.

Mesmo com o aumento do preço-alvo, o BofA disse que esperava um desempenho melhor da Eneva no leilão.

“Embora inegavelmente positiva, a participação ficou aquém de nossas expectativas devido à menor capacidade contratada (BofA esperava entre 700 MW e 1 GW), além de um maior capex para os projetos, de R$ 1,2 bilhão”, explicam os analistas Arthur Pereira e Gustavo Faria.

Se, por um lado, a empresa conseguiu acrescentar capacidade instalada no seu portfólio, por outro, devido à crescente incerteza, o banco excluiu de sua análise a aquisição do polo Bahia Terra.

Em maio, a PetroRecôncavo (RECV3) se uniu à Eneva e apresentou à Petrobras (PETR4) uma proposta para a compra do polo Bahia Terra, que faz parte do plano de desinvestimento da petroleira estatal.

Na avaliação do BofA, o polo é uma oportunidade de curto prazo para a Eneva, embora a interrupção das negociações em junho, por uma decisão judicial, traz dúvidas quanto ao seguimento.

“Continuamos a ver a Eneva como uma história de crescimento diferenciada dentro de nossa cobertura, o que suporta nossa classificação de Compra juntamente com uma avaliação atrativa para o portfólio existente”, diz o banco.

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