Ao considerar que Energisa (ENGI11) possui uma boa gestão, concessões eficientes e terá um alto nível de crescimento no lucro operacional nos próximos anos, o Itaú BBA elevou o preço-alvo para a empresa de R$ 65 para R$ 70. Com isso, o banco projeta uma valorização de 67,18% nas units da companhia, com base no preço do último fechamento.
O banco afirmou, em relatório distribuído à clientes nesta terça (13), que a Energisa deve ter bons retornos com os investimentos feitos em geração para os próximos anos.
“A empresa está investindo fortemente no negócio de geração de distribuição (cerca de R$ 2 bilhões nos próximos dois anos) para atingir 530 Megawatt-pico (MWp) em projetos até 2025”, afirmam os analistas liderados por Marcelo Sá, que assinam o relatório.
Diante disso, o BBA estima que o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) da Energisa atinja R$ 450 milhões em 2025, o que traria um avanço de 800% frente a expectativa do banco para o Ebitda deste ano, que é de R$ 50 milhões – o que representa multiplicar o indicador por nove.
Diante desses fatos, o BBA considera a empresa uma das principais escolhas do banco no segmento de distribuição de energia. Segundo os analistas, a Energisa tem feito um “excelente trabalho” ao contornar concessões ineficientes de unidades de distribuição.
Outro ponto que os analistas do Itaú BBA consideraram na revisão do preço-alvo foi a aquisição da transmissora Gemini, cujo negócio de geração distribuída deve criar valor para a companhia.
Na Bolsa, as units da Energisa avançavam 1% nesta terça, cotadas a R$ 42,32.