O conselho de administração da Eletrobras (ELET3) informou o mercado na noite de segunda-feira (5) que pretende propor aos seus acionistas o cancelamento das ações preferenciais de classe A, negociadas pelo ticker ELET5.
De acordo com a empresa, essas ações, que correspondem às ações preferenciais da Eletrobras subscritas até meados de 1969, representam 0,006384% do capital social da empresa e possuem baixa liquidez. A Eletrobras pretende resgatar estes papéis pelo valor de R$ 48,45 por ação.
Na véspera, a ação fechou o pregão cotada a R$ 62,46, um valor 22,4% maior do que a Eletrobras quer pagar.
A empresa afirmou que pretende fazer esse resgate para “simplificar sua base acionária” e reduzir custos. A proposta será submetida aos acionistas titulares de ações ordinárias em uma assembleia realizada no dia 5 de janeiro de 2023.
Eletrobras quer incorporar subsidiárias
Além de informar que pretende resgatar as ações preferenciais de classe A, a empresa pretende realizar a incorporação de ações das subsidiárias Chesf, CGT Eletrosul, Furnas e Eletronorte.
Segundo a empresa, essa operação poderia “destravar alavancas de valor relevantes” em relação à gestão dessas subsidiárias.
O conselho da Eletrobras quer que essa incorporação envolva a troca de 7,9 ações ordinárias da Eletrobras para cada ação preferencial da Chesf. No caso de Furnas, a relação é de 0,0082 papel ordinário (ON) da Eletrobras por ação da subsidiária.
Para a CGT Eletrosul, a proporção é de 0,00037 ação ON por papel da unidade. Por fim, a troca proposta na Eletronorte é de 2,81 ação da Eletrobras para cada papel.