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Eletrobras (ELET3): após privatização, empresa “estará de olho” em leilões e mercado livre de energia

Atual CEO da empresa afirmou que a companhia vê oportunidades de crescimento através de novos negócios e mercado livre de energia

Foto: Shutterstock

Em uma teleconferência para apresentar os resultados do segundo trimestre de 2022, o atual CEO da Eletrobras, Rodrigo Limp, afirmou que a companhia vê oportunidades de crescimento através de novos negócios, participações em leilões e ficará de olho no mercado livre de energia.

“Já temos uma quantidade de energia relevante comercializada no mercado livre, e agora iremos agregar novos conhecimentos, com volume melhor e prazo de mercado para melhorar”, disse o executivo.

Por volta das 16h40, as ações da companhia (ELET3) subiam 3,77%, a R$ 48,67.

Sem entrar em detalhes de intenções de participação ou focos de aquisições, Limp afirmou que os planos estratégicos serão definidos com a posse do novo CEO, Wilson Ferreira Junior, que deverá tomar posse até 20 de setembro.

Ferreira Junior retorna à presidência da Eletrobras, que comandou de julho de 2016 a março de 2021, quando conduziu o processo de reestruturação organizacional e financeira da empresa.

A empresa viu seu lucro líquido cair 45% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado. O montante passou de R$ 2,5 bilhões, registrados no mesmo período do ano passado, para R$ 1,4 bilhão. Segundo a companhia, o resultado foi impactado negativamente por investimentos realizados no período.

A Eletrobras destacou um aporte de capital de R$ 890 milhões realizado por Furnas na SPE Santo Antônio Energia e R$ 694 milhões decorrentes de inadimplência da distribuidora Amazonas Energia.

Outro ponto que pesou nos resultados, de acordo Elvira Presta, diretora financeira da Eletrobras, foi um acordo coletivo para recalcular salários de funcionários que foi feito no trimestre. “Nossos gastos com o pessoal ainda são nossa principal despesa, contribuindo para 50% dos nossos gastos”, pontuou a CFO.

Para os próximos trimestres, já com a companhia privatizada, os executivos esperam que os gastos com pessoas diminuam, uma vez que a Eletrobras não precisará de concursos públicos para novas contratações, o que acaba diminuindo a burocracia.

“Alteramos a política de cargos e salários, com política de meritocracia e também com foco na retenção de talentos. Além disso, devemos mudar 20% do quadro de empregados até abril de 2023”. 

Veja o balanço:

Eletrobras (ELET3) tem lucro 45% menor no 2º trimestre por aporte de Furnas e impacto do dólar

 

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