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Discussões para mudar meta de inflação vêm à tona – veja o que importa hoje

Bolsas gringas operam em leve alta na manhã desta sexta-feira

Foto: Shutterstock/wut62

Em um dia de agenda esvaziada, os investidores brasileiros se dividem entre o monitoramento de discussões em torno de eventuais mudanças na meta de inflação dos próximos anos e o passo das bolsas gringas, que ontem voltaram a cair com o medo de uma recessão no mundo.

Reportagem da jornalista Adriana Fernandes, do Estadão, afirma que a equipe econômica de fato avalia a possibilidade de mudar os objetivos para a alta de preços, que a partir de 2024 é de 3% ao ano, como forma de evitar juros excessivamente altos e uma recessão brasileira como consequência.

Em entrevista na quarta à Globonews, Lula já havia criticado as metas, que na sua visão são excessivamente apertadas.

Não está claro, entretanto, como o governo pretende conseguir aprovar eventuais alterações nos objetivos, já que o CMN (Conselho Monetário Nacional), que toma essas decisões, é formado por Haddad, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que possui uma visão econômica liberal.

Na mesma entrevista, Lula havia criticado a autonomia do Banco Central, o que fez os juros futuros subirem mais de 40 pontos ontem. O mercado se acalmou após o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negar no Twitter que o governo tenha intenção de mudar essa legislação.

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Nesta sexta, os investidores ainda monitoram o resultado da reunião de Lula com os chefes das Forças Armadas, que tem como objetivo reduzir o clima de tensão entre o novo governo e os militares após os ataques aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Discursos no FMI

Lá foram, os índices futuros americanos operam em leve alta, com os investidores monitorando os próximos passos da política monetária no mundo e avaliando até que ponto os aumentos de juros provocarão uma recessão na economia mundial.

Nesta sexta, acontece o último dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e estão previstos discursos da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e do governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, além da diretora administrativa do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.

Por volta das 8h20, os índices futuros americanos operavam mistos: o Dow Jones recuava 0,02%, o S&P 500 subia 0,09% e o Nasdaq avançava 0,35%. O índice europeu EuroStoxx 50 subia 0,54%.

 

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