Destaques Econômicos – 17 de setembro

Fonte: Shutterstock/A9 STUDIO

Nesta quarta-feira (17) o calendário econômico traz atualizações relevantes que podem impactar os mercados. Veja os principais eventos do dia e suas possíveis consequências:

04:30 - UE
Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, discursará às 04h30.  

06:00 - UE
CPI 
A Eurostat divulgará às 06h a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro de agosto. Em julho o CPI esteve em 0% no mês e 2% no acumulado em 12 meses. Para agosto, as projeções são de 0,2% de alta no mês e crescimento de 2,1% no ano.  

O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, teve uma queda de 0,2%. E no acumulado anual alta de 2,3%. Para julho, o mercado espera alta de 0,3% no mês e alta de 2,3% no acumulado de 12 meses. 

08:00 – Brasil 
IGP-10
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgará às 08h00 o resultado do IGP-10 de setembro. Em julho o índice registrou uma alta de 0,2%.       

09:30 – EUA
Licenças de Construção
Será divulgado às 09h30 os dados de prévia de Licenças de Construção dos Estados Unidos de agosto, pelo Census Bureau. Em julho, foram emitidas 1,362 milhões de autorizações para novos projetos de construção, uma queda de 2,2%. O mercado projeta que em agosto tenha 1,370 milhões de licenças.

09:30 – EUA
Construção de Novas Casas
O Census Bureau divulgará às 9h30 os dados sobre o início da construção de novas casas nos Estados Unidos. Em julho, foram iniciadas 1,428 milhão de unidades habitacionais, aumento de 5,2%. Para agosto, espera-se que seja iniciada 1,370 milhão de unidades habitacionais. 

11:30 – EUA
Estoques de Petróleo Bruto
A Energy Information Administration divulgará, às 11h30, os dados mais recentes sobre os estoques de petróleo bruto. Na última divulgação, os estoques tiveram uma alta de 3,939 milhões de barris em seu estoque, enquanto o mercado projetava queda de 1,9 milhão de barris.

14:30 – Brasil
Fluxo Cambial Estrangeiro
O Banco Central do Brasil divulgará à 14h30 as estatísticas semanais do fluxo cambial estrangeiro. Na última divulgação, o fluxo cambial brasileiro apresentou saldo positivo de R$ 0,276 bilhões. 

15:00 – EUA
Projeções Econômicas FOMC
O Federal Reserve divulgará às 15h as projeções econômicas do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), com estimativas do futuro da economia dos Estados Unidos.  

15:00 - EUA
Declaração do FOMC 
O Federal Reserve divulgará a declaração do FOMC após a reunião de política monetária às 15h00. 
 
15:00 – EUA 
Taxa de Juros dos EUA 
O Federal Reserve divulgará às 15h a decisão sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, atualmente situada em 4,50%. A expectativa do mercado é de que o banco central diminua a taxa em 0,25 pontos percentuais. 
 
As tarifas comerciais implementadas durante o governo Trump continuam sendo uma fonte relevante de incertezas. Diante disso, o Fed tem adotado uma postura cautelosa, reforçando que não há urgência para iniciar cortes nos juros e que será necessário observar avanços mais consistentes na trajetória da inflação. A divergência de opiniões entre os dirigentes do banco também evidencia o ambiente incerto. Apesar da pressão política por uma redução das taxas, a autoridade monetária tem sinalizado que só agirá nesse sentido se houver respaldo nas condições econômicas. 
 
15:30 – EUA 
Coletiva de Imprensa FOMC 
O presidente do Federal Reserve, Jeremy Powell, realizará uma coletiva de imprensa às 15h30 para comentar a decisão de política monetária. 
 
18:30 – Brasil  
Taxa de Juros Selic 
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza nesta semana sua reunião periódica para definir a nova taxa Selic. A expectativa do mercado é que se mantenha em 15%, que também é a projeção de fechamento para o ano de 2025. 
 
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e serve como referência para diversas outras taxas, como as de empréstimos, financiamentos e investimentos de renda fixa. Em maio, o Copom elevou a taxa em 0,25 ponto percentual, atingindo os 15,00% — exatamente dentro do previsto pelos analistas para o período. 


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