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CSN (CSNA3) sente o impacto das chuvas e pressão nos custos no 1º trimestre; ações entre as maiores quedas

Mesmo assim, a empresa conseguiu apresentar um Ebitda ajustado de R$ 4,7 bilhões no período

Foto: Shutterstock

Os resultados do primeiro trimestre de 2022 da CSN (CSNA3) divulgados nesta quarta-feira (4) foram fortemente impactados pelas chuvas na região Sudeste e pressão nos custos do carvão e do coque, altamente utilizados na siderurgia, impactando diretamente o resultado operacional da companhia

Mesmo assim, a empresa conseguiu apresentar um Ebitda (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) ajustado expressivo, de R$ 4,7 bilhões no período, uma queda de 19% na comparação anual.

No primeiro timestre, o lucro líquido da CSN caiu 76% na comparação anual, para R$ 1,3 bilhão, enquanto a receita líquida totalizou R$ 11,7 bilhões no período, uma queda de 1,2% na mesma base de comparação.

Segundo a companhia, a recuperação contínua no volume de vendas mais do que compensou a pequena redução de preços observada no período. As vendas de aço atingiram 1,15 milhão de toneladas, uma queda de 12% ante o mesmo intervalo de 2021, sendo que 754 mil toneladas foram direcionadas para o mercado interno, uma retração de 17% na base anual.

As vendas de minério de ferro, por sua vez, caíram 16% na comparação anual, 6,9 milhões de toneladas. Do total, 5,8 milhões de toneladas foram para o mercado externo, queda de 16% ante o mesmo intervalo do ano anterior.

O câmbio, que impacta diretamente as empresas ligadas a commodities, teve menos pressão nos resultados da CSN no primeiro trimestre, uma vez que a exposição cambial liquida acumulada no período foi de US$ 151 milhões, em linha com a política da empresa de minimizar os impactos da volatilidade.

Os números da CSN aparecem não ter animado os investidores. Isso porque, por volta de 11h22 (de Brasília), as ações ordinárias da companhia estavam entre as maiores quedas do Ibovespa, caindo mais de 7%, a R$ 19,89, ajudando a pressionar o principal índice da B3 para baixo.

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