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CSN (CSNA3) e empresas ligadas ao minério disparam na Bolsa após alívio na China

Commodity registrou alta de mais de 2%, negociada a US$ 107,51 por tonelada, maior patamar das últimas semanas

Foto: Shutterstock/TTstudio

Um dia depois de desabarem, refletindo o aumento dos protestos na China em virtude da política zero Covid, as ações de mineradoras e siderúrgicas figuram entre as principais altas do Ibovespa nesta manhã, tendo como principal motivo a alta do preço do minério de ferro no mercado internacional e notícias aliviadoras vindas da China.

Com isso, a ação da CSN (CSNA3) liderava os ganhos do dia, com uma alta de 4,84%. Na sequência, destaque para CSN Mineração (CMIN3), que subia 4,79%, Usiminas (USIM5), que ganhava 3,43%, Vale (VALE3), com valorização de 3,38% e a Gerdau (GOAU4), que avançava 3%.

Entre as principais notícias do outro lado o mundo, uma especificamente chama a atenção. A Comissão Reguladora de Valores Imobiliários do país anunciou que as incorporadoras poderão levantar fundos novamente com a venda de ações. Dessa forma, as empresas podem utilizar esses recursos para comprar novos ativos, reaquecendo o setor e pagando dívidas.

Somado a isso, os protestos recentes vistos contra as medidas restritivas para frear o avanço da Covid-19 no país arrefeceram, tanto por via de flexibilizações parciais quanto por repressão aos protestos.

Diante desse cenário mais positivo, o índice de Hang Seng, de Hong Kong, encerrou o pregão em forte alta de 5,2%. O minério de ferro, por sua vez, negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,26%, cotado a US$ 107,51 por tonelada, atingindo o maior patamar das últimas 23 semanas.

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Além disso, a China anunciou que 65,8% dos idosos acima de 80 anos já receberam doses de reforço, um salto frente aos apenas 40% registrados em 11 de novembro.

“Os mercados globais esperam maior abertura na economia da China após a promessa de reforço de vacinação da população idosa do país”, avalia a XP, em relatório.

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