O banco de investimento suíço Credit Suisse revelou que a ação da Oi (OIBR3) pode disparar na bolsa brasileira. No entanto, ainda existe certo ceticismo na afirmação, como aponta o portal de notícias financeiras MoneyTimes.
De acordo com os analistas da Credit Suisse, a Tim (TIMP3) é a mais provável compradora da Oi, enquanto a Telefônica Brasil (VIVT4) e a Claro têm mais dificuldades frente medida de market share, o que garantiria uma valorização da empresa.
Para os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba, da Credit Suisse, existem alguns catalisadores positivos no radar, “mas os fundamentos permanecem sem atratividade”. No entanto, no cenário mais otimista, com a venda das operações móveis dentro do múltiplo EV/EBITDA de 8 vezes, o preço justo para os papéis seria de R$ 1,55.
Os papéis da companhia enceram ontem com queda de 27% na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), devido situação de caixa e pressão do maior acionista, a gestora de investimentos GoldenTree Asset Management (14,57%), pela saída do atual CEO, Eurico Tales.
O banco suíço, por sua vez, cortou o preço-alvo das ações da Oi para R$ 0,70 ante R$ 1,00 e deixou recomendação underperform – quando está abaixo da média.
Por fim, existe uma possibilidade da Unitel – empresa que o Grupo Oi detém cerca de 25% de participação – ser vendida, o que poderá levantar o montante de 1 bilhão de reais.