Copel (CPLE6) sobe 3% após governo estabelecer outorga para leilão de Foz do Areia

Venda do controle da usina é uma condição para que a estatal paranaense consiga manter a hidrelétrica em portfólio

Foto: Shutterstock/Postmodern Studio

A Copel (CPLE6) é a terceira maior alta do Ibovespa nesta quarta-feira (19), diante da expectativa para o leilão da hidrelétrica Foz do Areia, que deve ocorrer até o final de 2023, após o governo federal ter estabelecido o valor mínimo de outorga a ser pago à União, de R$ 1,83 bilhão, pela venda do controle do empreendimento.

Por volta de 12h20, o papel preferencial da companhia subia 3,08%, a R$ 6,69.

Embora o governo tenha estabelecido esse valor, conforme consta no Diário Oficial da União de hoje, a aprovação ainda depende do crivo do TCU (Tribunal de Contas da União).

A venda do controle da Foz do Areia é uma condição para que a estatal paranaense consiga manter a usina em no portfólio, ainda que com uma participação minoritária, conseguindo, assim, renovar a concessão da hidrelétrica, que vence em dezembro de 2024.

O certame ainda não tem data marcada. Ainda não foi informado também o percentual da empresa que será vendido. Mas o decreto 9.271/2018, que trata de concessão pública, estabelece que o leilão deva acontecer até 12 meses antes do fim do contrato.

Com capacidade instalada de 1.676 MW (megawatts), a usina é o principal ativo de geração da Copel.

O novo contrato de concessão para Foz do Areia deve ser firmado pela União pelo prazo de 30 anos, e o regime de exploração da hidrelétrica, alterado de “serviço público” para “produção independente de energia”.

Por volta de meio-dia, o papel preferencial da Copel subia 2,62%, a R$ 6,66.

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