A Cogna conseguiu reduzir o prejuízo líquido ajustado no terceiro trimestre de 2021 em 25,2%, para R$ 121,8 milhões. Há um ano, o prejuízo reportado pela companhia de educação era de R$ 162,8 milhões. Os números são ajustados para excluir do resultado líquido ganhos ou perdas extraordinárias. Sem este ajuste, o prejuízo da Cogna teria diminuído 71,3%, para R$ 370,2 milhões.
A receita líquida somou R$ 1,168 bilhão, redução de 7% em comparação aos meses de julho a setembro de 2020. Segundo a empresa, a queda foi impactada pelas pressões de receita no ensino superior presencial e na Vasta, sua subsidiária, cujos resultados foram parcialmente compensados pelos crescimentos observados nas receitas de ensino superior à distância (EAD) e do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) recorrente cresceu 2,7% na base anual, para R$ 235,3 milhões. A margem do indicador ficou em 20,1%, aumento de 1,9 ponto percentual.
De acordo com a Cogna, o Ebitda foi influenciado pela melhora de performance no recebimento, uma maior adimplência dos nossos alunos e uma maior eficiência nas despesas com marketing e corporativas. Essa melhora em adimplência refletiu em uma menor provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) no ensino superior pagante e nos produtos de parcelamento comparado ao terceiro trimestre do ano passado.
A companhia encerrou o período com uma dívida líquida de R$ 2,9 bilhões. Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda, foi de 2,07 vezes.
Na véspera, as ações da Cogna (COGN3) encerraram o pregão em leve alta de 0,73%, a R$ 2,77. Em um ano, os papéis acumulam queda de 41% na bolsa brasileira.
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