Dando sequência à temporada de balanços relativos ao segundo trimestre de 2022, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou seus resultados do período e apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 2,17 bilhões, alta de 26,6% em relação ao mesmo período anterior e número recorde na história do banco.
Em comunicado enviado à imprensa, o CEO da instituição, Roberto Sallouti, destacou que esse foi o segundo trimestre consecutivo em que o lucro do BTG Pactual atingiu máxima histórica.
O lucro líquido apresentado veio acima das expectativas do Santander e do Itaú BBA, que projetavam, respectivamente R$ 2,02 bilhões e R$ 1,97 bilhão.
“Adicionalmente, nosso estoque de ativos sob gestão cresce a cada trimestre refletindo nosso compromisso de longo prazo com nossos clientes e a solidez de nossas atividades”, afirma Sallouti.
A receita total do BTG subiu 19,7% na mesma base comparativa, e atingiu R$ 4,5 bilhões. De janeiro a junho de 2022, a receita total acumulada atingiu R$ 8,9 bilhões, avanço de 35% em relação ao primeiro semestre de 2021.

De abril a junho de 2022, a captação líquida total do BTG Pactual foi de R$ 70,8 bilhões. Desse total, R$ 41,3 bilhões vieram da área de asset management e R$ 29,5 bilhões do wealth management. Contudo, o montante é 27,55% menor que os R$ 98 bilhões captados no mesmo período em 2021.
As áreas correspondem, respectivamente, à administração de investimentos de patrimônio de uma pessoa ou empresa e à gestão de grandes patrimônios.
Já os ativos sob gestão do BTG somaram R$ 1,06 trilhão no trimestre, acima dos R$ 880 bilhões do mesmo período em 2021.
No segmento de investment banking, o BTG registrou uma receita total de R$ 485,3 milhões no segundo trimestre, valor 29% menor que os R$ 685,2 milhões do segundo trimestre de 2021. “O crescimento é resultado de atividades mais fortes do mercado de dívida, financial advisory e, em menor escala, maior contribuição do mercado de ações”, avaliou a instituição em seu balanço.
Outros números do BTG
Já o segmento de crédito corporativo e PME (pequenas e médias empresas) atingiu uma receita de R$ 878 milhões, ou 34% maior que em igual período no ano passado.
As despesas operacionais totalizaram R$ 1,94 bilhão, um número estável em relação ao primeiro trimestre de 2022 e 25,97% maior que os R$ 1,54 bilhão do segundo trimestre de 2021. Boa parte deste aumento está relacionado aos custos de aquisições feitas pelo banco – Empiricus/Vitreo, Necton, Fator e BTG Pactual Advisors.
O retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) foi de 21,6%, o melhor resultado desde 2016, segundo o BTG.
