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brMalls (BRML3) recusa nova proposta da Aliansce Sonae (ALSO3), mas se mostra aberta a outra oferta

Para a brMalls, o preço oferecido na última proposta é insuficiente

Foto: Shutterstock

Em mais um capítulo da novela, o conselho de administração da brMalls (BRML3) decidiu, por unanimidade, recusar a nova proposta de combinação de negócios formalizada pela Aliansce Sonae (ALSO3) na quarta-feira (16). As informações são de fato relevante publicado pela brMalls na noite desta quinta-feira (17).

A recusa, segundo a companhia, ocorreu porque a nova proposta “continua subavaliando, consideravelmente, o valor justo da companhia e do seu portfólio de ativos, vez que apresentou um incremento de preço insuficiente”. Assim, diz o comunicado, a proposta ainda não atende aos melhores interesses dos acionistas.

A proposta, que vem depois de uma tentativa fracassada de combinar os negócios por parte da Aliansce em janeiro, ofereceu pagamento em dinheiro de R$ 1,850 bilhão, R$ 500 milhões a mais do que o valor da proposta original.

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A oferta ainda inclui a entrega de 276 milhões de ações de emissão da Aliansce, o que corresponde a 51,08% do capital social da companhia que seria formada por meio da fusão. Isso equivale a uma relação de substituição de uma ação da brMalls para 0,33 ação da Aliansce.

Como na última recusa, o conselho da companhia informou que “avaliará eventual nova proposta que seja enviada pela Aliansce Sonae”, e que está constantemente avaliando alternativas estratégicas que possam gerar valor.

Balanço

Pouco depois de informar a recusa ao mercado, a brMalls divulgou balanço referente ao quarto trimestre.

No período, a empresa teve lucro líquido ajustado de R$ 48,2 milhões, queda de 22,5% em relação a igual intervalo do ano anterior. Em 2021, contudo, a companhia teve ganhos de R$ 276,1 milhões, alta de 15,1% ante 2020.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 373,2 milhões no quarto trimestre, expansão de 39,9% em relação a igual período do ano anterior. No ano todo, foram R$ 1,18 bilhão, expansão de 23,7% ante 2020.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado atingiu R$ 188,8 milhões nos últimos três meses de 2021, alta de 22,1% em relação ao quarto trimestre de 2020. Em 2021, o indicador somou R$ 689,5 milhões, crescimento de 31,1% sobre 2020.

A margem Ebitda, por outro lado, caiu para 50,6% no quarto trimestre de 2021, de 58% um ano antes. No ano todo, ficou em 58,3%, abaixo dos 55% verificados em 2020.

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