O BMG (BMGB4), um dos bancos de porte médio com ação negociada na Bolsa, informou ao mercado na noite desta terça-feira (14) que decidiu suspender as projeções para 2023 e alegou, como justificativa, que vê incertezas no cenário macroeconômico.
As perspectivas do BMG para 2023 foram divulgadas pela primeira vez em março de 2021 e reafirmadas em fevereiro de 2022.
Como a previsão foi divulgada inicialmente há dois anos, o desempenho projetado para a carteira de crédito total era um crescimento médio anual entre 2021 e 2023, de cerca de 15%.
A margem financeira, por sua vez, que representa o quanto um banco ganha com operações de crédito, teria, na projeção, uma expansão média anual de 12,5% em 2021 e 2023.
No ano passado, a carteira de crédito total do BMG cresceu 49,4% ante 2021, para R$ 23,8 bilhões, enquanto a margem financeira teve avanço de 7,8%, para R$ 3,9 bilhões.
De acordo com balanço divulgado na noite desta terça, o BMG teve lucro líquido contábil de R$ 73 milhões no quarto trimestre, alta de 50,9% em relação a igual período do ano anterior.