Logo-Agência-TradeMap
Logo-Agência-TradeMap

Categorias:

Último dia de agosto indica cenário positivo no mercado externo; confira as principais informações

No Brasil, os investidores deverão continuar acompanhando o desenrolar do cenário político, com foco no teto dos gastos

Foto: Getty Images

O último dia do mês indica bom humor para as bolsas internacionais. Na Ásia, os mercados fecharam no campo positivo, com exceção mais uma vez da bolsa chinesa por conta dos dados não muito animadores.

A atividade industrial da China expandiu a um ritmo mais lento, enquanto o setor de serviços caiu, levantando a possibilidade de mais suporte no curto prazo para impulsionar o crescimento.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria passou de 50,4 em julho para 50,1 em agosto, de acordo com os dados da Agência Nacional de Estatísticas, permanecendo por pouco acima da marca de 50, que separa crescimento de contração.

Já o PMI oficial de serviços ficou em 47,5 em agosto, valor bem abaixo da marca de 53,3 registrada em julho. Por fim, o PMI composto oficial, que inclui tanto a atividade industrial quanto a de serviços, caiu a 48,9 em agosto, frente 52,4 no mês anterior.

Por sua vez, as bolsas europeias abriram sem direção única, com os investidores assimilando o arrefecimento da atividade chinesa e a inflação na zona do euro, que veio maior que o esperado.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro saltou para 3% em agosto, acelerando fortemente em relação à alta de 2,2% observada em julho, segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira, 31, pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de agosto acabou superando as expectativas do mercado e também ficou bem acima da meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE), que é de 2%.

Enquanto isso, os futuros americanos seguem no campo positivo. Os papéis das empresas caminham para mais um recorde, embalados pelos bons lucros das companhias ao longo do segundo trimestre e pela expansão das vacinas, que ajudarão na reabertura econômica, bem como a manutenção da atual política de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

Quanto às commodities, o petróleo opera em leve queda, com os investidores avaliando a perspectiva de produção adicional da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados). O minério de ferro cai nesta manhã por conta dos dados piores de atividades da China.

No Brasil, para o último dia de agosto, os investidores deverão continuar acompanhando o desenrolar do cenário político, com foco no teto dos gastos. Na agenda econômica, teremos a divulgação do Índice de Confiança Empresarial, às 8h (horário de Brasília). Já às 9h, será publicada a Pnad Contínua pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto isso, no mercado externo, haverá a divulgação da Confiança do Consumidor dos EUA, às 11h.

Compartilhe:

Leia também:

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.