A Notre Dame Intermédica (GNDI3), operadora de planos de saúde, reportou um prejuízo líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre, redução de 117,4% contra mesmo período de 2020.
Já o lucro líquido ajustado foi de R$27,9 milhões, uma queda de 86,6% se comparado ao ano anterior.
A receita líquida consolidada chegou a R$ 2,9 bilhões no trimestre em análise, crescimento de 13,4% ante o mesmo período do ano passado, beneficiada pelo crescimento da linha de negócio de planos de saúde (+14,4%) e odontológicos (+14,8%).
A receita de serviços hospitalares, que apresentou reflexos negativos da pandemia e do distanciamento social (especialmente no segundo trimestre de 2020), está em gradual recuperação, crescendo 1,4%, para R$ 188 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) trimestral somou R$ 137 milhões, queda de 64,3% sobre 2020.
O resultado financeiro ficou positivo em R$ 49,9 milhões, alta de 52,4% sobre igual período do ano anterior.
As contas médicas caixa aumentaram 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 1,7 bilhões para R$ 2,3 bilhões.
A sinistralidade caixa cresceu 10,1 pontos percentuais (p.p.), para 78,3% no primeiro trimestre, em meio à alta de custos com internações hospitalares nas redes própria e credenciada, maior frequência de exames e o tratamento de longa permanência dos pacientes com Covid.
Previsões para 2021
Para os próximos períodos, a Notre Dame diz que continuará se dedicando à conclusão das aquisições, simultaneamente às atividades relacionadas à combinação de negócios com a Hapvida.
No entanto, também não descarta possíveis oportunidades de M&As, que continuarão a impulsionar a consolidação no mercado.
Para saber mais detalhes sobre o resultado da companhia, acesse o TradeMap Web e veja a Lâmina de Empresa da GNDI3.
Foto: NotreDame Intermédica/Divulgação