A Multilaser protocolou na última sexta-feira, 14, um pedido para registro de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa já havia tentado abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2018, mas não obteve sucesso.
De acordo com a minuta do prospecto preliminar enviada à CVM, a oferta será primária, ou seja, quando os recursos levantados vão diretamente para o caixa da companhia, e poderá ser acrescida de um lote adicional e de um suplementar.
A operação será coordenada por Itaú BBA, XP, Bank of America, UBS BB e Safra.
Os recursos provenientes da tranche primária serão usados para:
- Liquidação ou amortização de dívidas em aberto
- Reforço de caixa para crescimento e outros propósitos corporativos
- Potenciais aquisições de empresas (M&As)
De acordo com a companhia, a porcentagem dos recursos destinada à liquidação ou amortização de dívidas será usada para débitos no valor total de R$871,579 mil, com vencimentos entre abril de 2022 e março de 2024 e um custo de juros médio ponderado de CDI + 3,11% ao ano.
Sobre a Multilaser
A Multilaser, fundada em 1987 pelo empresário e engenheiro Israel Ostrowiecki, é uma empresa de capital fechado brasileira que atua no segmento de eletroeletrônicos.
Atualmente, a companhia é comandada por Alexandre Ostrowiecki e realiza a importação e a comercialização de produtos eletrônicos e de beleza, acessórios multimídia, brinquedos e outros.
No ano passado, reportou um lucro líquido de R$ 451 milhões e receita líquida de R$ 3,07 bilhões.
No primeiro trimestre de 2021, o lucro chegou a R$ 194,76 milhões, enquanto a receita atingiu R$ 1,4 bilhão.
Foto: Multilaser/Divulgação