A Moody’s, agência de classificação de risco, cortou o rating da Cielo (CIEL3) de Ba1 para Ba2, com perspectiva estável. A agência justifica a ação com a queda na participação de mercado e dos lucros da companhia.
Em seu relatório, a Moody’s diz: “embora o mercado brasileiro de cartões e pagamentos eletrônicos apresente fundamentos de crescimento de longo prazo favoráveis, a Moody’s acredita que a concorrência continuará a aumentar, não só de outros adquirentes que estão reduzindo os preços, mas de meios de pagamento alternativos, desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios”.
Ela ainda ressalta a queda do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), de R$ 8,2 bilhões em 2016 para R$2,7 bilhões em 2020.
Sua previsão é de que o Ebitda da companhia atinja cerca de R$ 3 bilhões ao ano nos próximos dois anos.