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Lucro do Santander cresce 98,4% em um ano, para R$ 4,17 bilhões

O indicador veio acima das projeções dos analistas consultados pela Refinitiv, que aguardavam pelo valor de R$ 3,979 bilhões

O Santander Brasil registrou um lucro líquido gerencial de R$ 4,171 bilhões no segundo trimestre de 2021, elevação de 98,4% frente à igual período do ano anterior e alta de 5,4% ante os primeiros três meses deste ano.

O indicador também veio acima das projeções dos analistas consultados pela Refinitiv, que aguardavam pelo valor de R$ 3,979 bilhões.

Esse resultado reflete a conquista de novos clientes mesmo em meio à acirrada concorrência, tanto pelos bancos tradicionais quanto pelas fintechs.

Já o lucro líquido societário foi de R$ 4,103 bilhões no período, cifra 102,6% superior ante o mesmo intervalo de 2020 e avanço de 45,7% na comparação trimestral.

Outro ponto positivo do resultado foi a queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior na provisão para crédito de liquidação duvidosa. O banco reservou R$ 3,325 bilhões em provisões.

Esse montante não leva em consideração uma provisão extraordinária de R$ 3,2 bilhões que a companhia separou um ano antes para potenciais empréstimos inadimplentes decorrentes da pandemia.

A carteira de crédito alcançou R$ 439,7 milhões, crescimento de 14,9% no ano (ou 15,6% desconsiderando o efeito da variação cambial). Todos os segmentos apresentaram expansão do saldo na comparação anual, com destaque para a constância de crescimento do segmento pessoa física que contribuiu com 58% da variação anual da carteira de crédito total, e de pequenas e médias empresas (PMEs), que representou 24% da variação.

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 4,7 bilhões, 7,6% superior no trimestre e com alta de 26,8% em 12 meses.

As despesas gerais somaram R$ 5,106 bilhões, com avanço de 2,0% no trimestre e de 3,6% na base anual.

As receitas totais cresceram 4,6% no ano, impulsionadas pela boa performance da margem financeira e de comissões, ambas suportadas pelo aumento da base de clientes, com maior vinculação e transacionalidade.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 21,6% no 2º trimestre, enquanto no mesmo intervalo de 2020 havia alcançado a marca de 11,8% e, no trimestre anterior, 20,6%.

Por sua vez, o índice de inadimplência superior a 90 dias ficou em 2,2% em junho, recuo de 0,2 p.p. no ano e apresentando um ligeiro crescimento de 0,1 p.p. em relação ao 1º trimestre.

O índice de inadimplência pessoa física atingiu 3,2% em junho de 2021, queda de 0,3 p.p. no ano e crescimento de 0,1 p.p. no trimestre. Já o da pessoa jurídica alcançou 1,1%, queda de 0,1 p.p. no ano e aumento de 0,1 p.p. no trimestre.

Além do resultado, o Santander decidiu anunciar que o então CEO, Sergio Rial, será substituído por Mario Roberto Opice Leão a partir de janeiro de 2022, dada a reformulação do comando da franquia do grupo espanhol.

Sergio passará a integrar como conselheiro independente do Grupo Santander na Espanha.

Outro destaque do período é que o banco já publicou seus resultados excluindo os ganhos da unidade de adquirência de cartões GetNet, que está prestes a ser cindida e listada.

Foto: Santander

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