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Lucro do BB cai 20,1% no 4º trimestre de 2020

Essa piora é explicada principalmente pelo aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou queda de 20,1% no lucro líquido ajustado no 4T20, para R$ 3,68 bilhões, se comparado com o mesmo intervalo de 2019. No comparativo anual, o lucro líquido ajustado recuou 22,2%, passando de R$ 17,8 bilhões em 2019 para R$ 13,8 bilhões. Essa piora é explicada principalmente pelo aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa.

A carteira de crédito ampliada fechou dezembro com crescimento de 1,5% na comparação com o resultado no fim do terceiro trimestre, com destaque para as operações com o varejo e o agronegócio. Enquanto a carteira Pessoa Física cresceu 3,0%, decorrente da melhora do crédito consignado e no cartão de crédito.

Já a receita de prestação de serviços do BB encerrou o período entre outubro e dezembro em leve recuo de 1,6% ante o ano antes. Em 2020, a receita caiu 1,7%, para R$ 28,702 bilhões.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido, no ano, foi a 12% ante 17,3% em 2019.

Para 2021 e sobe a nova gestão de André Brandão, substituindo o economista Rubem Novaes, o banco pretende manter sua estratégia de desinvestimentos e o crescimento na parte digital. Outro plano que seguirá em 2021, e que deu o que falar, foi a reestruturação que envolve fechar 112 agências e cortar 5 mil funcionários por meio de programas de demissão voluntária.

Além do resultado, o Banco do Brasil, anunciou a distribuição de proventos, no valor a ser pago de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio relativos ao quarto trimestre. O valor por ação será de R$ 0,43453097234, a ser pago no dia 3 de março. A partir de 23 de fevereiro, as ações passam a ser negociadas ex-JCPs.

Foto: AAPBB

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