A Vale registrou um lucro líquido de US$ 7,586 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra 662% superior à reportada há um ano, quando havia lucrado US$ 995 milhões. Em comparação aos três primeiros meses de 2021, houve expansão de 36,78%.
Com isso, o indicador ficou próximo da projeção dos economistas consultados pela Refinitiv, que esperavam um resultado positivo de US$ 7,67 bilhões.
Na moeda brasileira, o lucro líquido da mineradora atingiu a marca de R$ 40,09 bilhões durante os meses de abril a junho. No mesmo período de 2020, no auge da pandemia, a companhia tinha reportado ganhos de R$ 5,289 bilhões.
A forte disparada do preço do minério de ferro em meio a grande demanda da China influenciou no resultado da Vale.
Além disso, conforme consta no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia também atribui o desempenho positivo ao maior Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) proforma e maiores resultados financeiros.
Em termos ajustados, o Ebitda somou US$ 11,038 bilhões no 2º trimestre, alta de 227% frente o mesmo intervalo de 2020 e crescimento de 32% em comparação ao trimestre imediatamente anterior.
Em reais, o indicador chegou à casa dos R$ 59,178 bilhões, contra um resultado de R$ 18,1 bilhões na comparação ano a ano.
De acordo com a Vale, o Ebitda recorde foi favorecido, principalmente, pelos maiores preços realizados e volumes de venda de minério de ferro e pelotas, parcialmente compensados por custos e despesas que são vinculados ao valor do minério de ferro como, por exemplo, compras de terceiros e royalties.
Já a receita líquida da mineradora foi de US$ 16,6 bilhões, ou seja, crescimento de 121,8% na base anual e de 32% no comparativo trimestral. Enquanto isso, na moeda nacional, a receita líquida de vendas da empresa totalizou R$ 87,8 bilhões.
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Foto: Vale/Divulgação