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Incertezas da economia mundial seguem no radar do mercado global nesta sexta

O mercado acompanha qualquer sinalização sobre o andamento das decisões das políticas monetárias e das taxas de juros

As bolsas internacionais sobem nesta sexta-feira, 16, enquanto os investidores seguem com pavio curto por conta das incertezas com o aquecimento econômico mundial.

O mercado acompanha qualquer sinalização sobre o andamento das decisões das políticas monetárias e das taxas de juros.

As bolsas asiáticas fecharam em queda em meio ao retorno dos temores com o aumento de casos de infecção pela nova variante da covid-19 e eventuais riscos para a recuperação da economia.

Ainda por lá, como se esperava, o Banco do Japão (BoJ) reafirmou sua política monetária, mas reduziu sua projeção de crescimento para o atual ano fiscal.

Apesar de manter a política monetária, a entidade acabou revendo a projeção para o PIB e reduziu a alta para o ano fiscal que se encerra em março de 2022, de 4% para 3,8%, destacando as incertezas por conta dos desdobramentos da pandemia.

Vale ressaltar que Tóquio vem registrando elevações dos casos de covid-19, atingindo maiores níveis em seis meses – e isso com a olimpíada cada vez mais próxima.

Na Europa, as bolsas iniciam o dia com sinais mistos, com os investidores assimilando os indicadores recém divulgados e acompanhando as enchentes que devastam algumas regiões.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,9% em junho ante igual mês do ano passado. O resultado veio em linha com as expectativas.

A inflação de junho ficou ligeiramente abaixo da meta oficial do Banco Central Europeu (BCE), que foi recentemente ajustada para uma taxa de 2%. Enquanto as exportações da zona do euro caíram pelo quinto mês consecutivo em maio, sinalizando que o comércio internacional manteve ritmo fraco apesar do relaxamento de medidas de restrição ligadas à pandemia.

Por outro lado, as importações aumentaram 0,7% no mesmo período. Com isso, o superávit da balança comercial da zona do euro ficou em 9,4 bilhões de euros em maio, também no cálculo com ajustes sazonais, encolhendo significativamente em relação ao saldo positivo de 13,4 bilhões de euros de abril.

Do outro lado do mundo, os futuros americanos iniciam o dia em alta, com os investidores ainda acompanhando as divulgações de resultados corporativos de empresas norte-americanas. Os primeiros balanços vieram das instituições financeiras, que apresentaram crescimento de receitas e lucros.

Hoje, ainda estão no radar as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro, Janet Yellen, sobre a inflação.

Na quinta, Yellen afirmou que prevê que os preços podem continuar a subir por vários meses antes de “desaquecerem a níveis normais”, mas que ainda é preciso manter a atenção. Powell também acabou falando na Câmara e no Senado, mantendo o mesmo discurso, mas enfatizou a preocupação caso a inflação venha a se prolongar.

No Brasil, o destaque ficou com a aprovação da Leis das Diretrizes Orçamentárias (LDO), pelo Câmara dos Deputados, com o novo texto triplica a verba do fundo eleitoral, agora o texto segue para o Senado, onde ainda pode ter modificação.

O Congresso entra em recesso, deixando para agosto as negociações da polêmica reforma do IR, que agora enfrenta resistências de Estados e municípios. A CPI da Covid também dará uma pausa de duas semanas.

Nesta sexta-feira, a agenda econômica por aqui vem com poucos indicadores: somente a divulgação do IGP-10 e do monitor do PIB, enquanto lá fora teremos a divulgação das vendas do varejo e da confiança do consumidor nos Estados Unidos.

Foto: Unsplash 

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