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O Grupo Fleury (FLRY3) comunicado ao mercado que sofreu um ataque cibernético em seu ambiente de Tecnologia da Informação (TI) nesta terça-feira, 22. Devido a isso, parte de seus sistemas e operação permaneceram indisponíveis ao longo do dia.
“As causas dessa indisponibilidade foram originadas a partir da tentativa de ataque externo aos nossos sistemas, que estão tendo suas operações restabelecidas com todos os recursos e esforços técnicos para a rápida normalização dos nossos serviços”, comunicou em seu site no início da tarde.
A rede de laboratórios afirma que adotou todas as medidas de segurança cabíveis para manter o atendimento aos seus clientes por meio de soluções de contingência.
No documento, a empresa diz que seguiu seus protocolos de segurança e controle para minimizar os impactos e que “neste momento, atua de forma diligente e com foco para mitigar os efeitos causados, bem como avaliar a extensão do incidente”.
Relatórios de cibersegurança internacionais mostram que ataques deste tipo, em que criminosos sequestram dados de empresas e cobram por resgate para não publicá-los na internet, aumentaram durante a pandemia, em especial a empresas de saúde.
LGPD
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, empresas que sofrem ataques cibernéticos e tem suas informações de dados pessoais comprometidas, com risco de vazamento, devem comunicar os titulares.
Procurada por veículos de comunicação, a Fleury não respondeu se o ataque comprometeu informações pessoais de seus clientes.
Dados de saúde sensíveis segundo a legislação brasileira, o que significa que devem ter a proteção de privacidade reforçada. As multas por esse tipo de incidente podem chegar a R$ 50 milhões, mas só passam a valer a partir de agosto.
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