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Cielo sai de prejuízo para lucro de R$ 180,4 milhões no 2º trimestre

Além do resultado, a companhia também anunciou que o conselho de administração aprovou o pagamento dos juros sobre capital próprio (JCP) no montante de R$ 63,675 milhões

No segundo trimestre de 2021, a Cielo apresentou um lucro líquido de R$ 180,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 75,2 milhões no mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho reflete a melhora em todas as unidades de negócios, com destaque para a Cielo Brasil (negócio de adquirência no Brasil) e Cateno (joint venture criada pelo Banco do Brasil e pela Cielo para atuar na gestão de meios de pagamento).

Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o lucro líquido apresentou crescimento de 32,8%, refletindo a recuperação da atividade brasileira e aliviando parcialmente a pressão sobre as margens, por conta da maior concorrência.

Sem excluir os eventos não recorrentes, que majoraram o lucro do primeiro trimestre em R$ 105,5 milhões, o resultado apresentou retração de 25,2%.

O Ebitda (resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 266,9 milhões, com margem de 22,9%, representando um aumento de 168,2% em relação a abril a junho de 2020 e redução de 29,4% frente ao 1º trimestre deste ano.

Quando excluídos os efeitos não recorrentes do 1T21, o Ebitda apresenta aumento de 24,1% no período em análise.

Enquanto isso, a receita líquida consolidada da companhia cresceu 14,8% no comparativo anual, para R$ 2,81 bilhões.

Na Cielo Brasil, as receitas líquidas registraram crescimento de 16,1% sobre o 2T20, impulsionadas pelo crescimento do volume financeiro de transações.

O volume processado pela Cielo Brasil atingiu R$ 165 bilhões, expansão de 29,1% sobre o mesmo trimestre de 2020, e de 3,3% sobre o trimestre anterior.

Destaque para os segmentos de varejo e empreendedores, que, em conjunto, apresentaram elevação de 48,8% sobre 2º tri de 2020, e já representam 39,3% do total transacionado.

Outro ponto que a companhia vem focando e avançando é em sua eficiência operacional, onde apresentou queda nominal em seus gastos normalizados, de 4,5% sobre mesmo período de 2020, e de 2,2% sobre o trimestre anterior.

Na Cateno, a recuperação do resultado também foi impulsionada pelo desempenho operacional, com destaque para a expansão de 43,6% do volume transacionado comparado há um ano.

Por outro lado, uma maior expansão do resultado foi limitada pelo crescimento de despesas com Impostos sobre Serviços (ISS), em ritmo superior ao observado nas receitas. A partir do primeiro trimestre de 2021, tanto a Cielo quanto a Cateno passaram a reconhecer maiores despesas com ISS em razão dos impactos previstos com os impostos. Essas despesas influenciaram na variação do resultado na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

Proventos

Além do resultado, a Cielo também anunciou que o conselho de administração aprovou o pagamento dos juros sobre capital próprio (JCP) no montante de R$ 63,675 milhões referente ao segundo trimestre de 2021.

O provento está sujeito à incidência de imposto de renda, conforme aplicável a cada caso.

O valor final bruto por ação dos JCP é de R$ 0,02356713484 e serão pagos aos acionistas no dia 19 de agosto, com base na posição acionária em 5 de agosto, sendo os papéis serão negociados “ex-JCP” a partir da sexta-feira desta semana (6).

Foto: Cielo/Divulgação

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