Carrefour encerra 2º trimestre com lucro 16,8% menor

O Grupo Carrefour Brasil registrou um lucro líquido de R$ 592 milhões no 2º trimestre de 2021, número 16,8% menor se comparado ao mesmo intervalo de 2020.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado consolidado foi de R$ 1,4 bilhão, o que representa uma queda de 3,6% na comparação anual, com margem de 7,8%, redução de 1,2 ponto percentual.

Segundo a varejista, o resultado foi impactado pelo Ebitda ajustado do Carrefour Varejo, que enfrentou uma base de comparação difícil e esteve sob pressão no trimestre, especialmente no segmento não alimentar.

Enquanto isso, a receita operacional líquida somou R$ 18,7 bilhões, crescimento anual de 11,5%. A margem bruta recuou 1,1 ponto percentual, para 20,4%.

Um ponto a destacar foi a redução de sua alavancagem. A dívida líquida permaneceu em níveis confortáveis e ficou em R$ 6,7 bilhões ou 1,2x o Ebitda ajustado LTM.

A redução de R$ 1 bilhão em recebíveis descontados reforça a estratégia contínua de melhoria da estrutura de capital da companhia.

Em relação às vendas mesmas lojas, o Carrefour encerrou o trimestre com elevação de 3,4%, excluindo combustíveis e efeito calendário.

Essa elevação reflete em grande parte o desempenho do Atacadão, que teve crescimento de 10,2% nas vendas mesmas lojas no período em análise, enquanto a bandeira Carrefour apresentou retração de 11,4% se comparado ao mesmo período de 2020.

A estratégia de expansão do grupo continuou e entre os meses de abril a junho foram abertas 19 lojas Atacadão, das quais 17 foram via conversões do Makro, um atacado de entrega e uma loja de proximidade, que nos últimos 12 meses adicionaram mais 6,5% de crescimento.

Com isso, o Grupo atingiu 753 lojas em junho de 2021. Vale destacar que a companhia vem acelerando a sua parte digital, com o e-commerce do grupo crescendo 54% em dois anos.

O faturamento do Banco Carrefour atingiu R$ 11,8 bilhões, representando um aumento de 50,2% no comparativo anual, sendo impulsionado tanto por cartões de crédito (Carrefour e Atacadão) quanto por outros produtos, principalmente concentrados em crédito pessoal.

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Foto: Carrefour/Divulgação