A Braskem disse que não tem conhecimento sobre uma eventual oferta pública de ações (follow on) da companhia como uma possível estratégia de saída dos acionistas, como foi veiculado na Agência Estado na última semana.
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No documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a petroquímica informou que “não é parte de eventuais discussões de seus acionistas sobre a venda das suas participações acionárias”.
A companhia ainda ressalta que, devido à notícia, entrou em contato com seus acionistas Novonor (antiga Odebrecht) e Petrobras para esclarecimentos.
Em nota, a Novonor informou que considera uma potencial transação envolvendo a participação da companhia na Braskem e, por conta disso, está avaliando potenciais estruturas para a operação.
“No entanto, não há elementos suficientes para assegurar a concretização de qualquer transação e tampouco foi definida qualquer estrutura para tanto. Desta forma, no momento, não há qualquer informação adicional a ser prestada sobre o tema”, concluiu a Novonor.
Já a Petrobras comunicou que não há qualquer definição ou decisão a respeito de sua alienação na petroquímica. Contudo, a estatal ressaltou que, conforme informado no dia 9 de agosto, contratou o J.P. Morgan para assessoramento financeiro de uma eventual e futura oferta referente à sua fatia na Braskem.
Foto: Braskem/Divulgação