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Bolsas mundiais sinalizam alta, à espera da Ata do Fomc, nos EUA

Por aqui, cenário política continua sob holofotes, mas o dia reserva indicadores econômicos também.

Futuros americanos sinalizam dia de alta, após forte queda no dia anterior. As bolsas europeias seguem pelo mesmo caminho, enquanto as bolsas asiáticas fecharam esta quarta-feira, 07, com resultados variados entre si.

Investidores aguardam a divulgação da Ata da última reunião do Federal Reserve, em busca de pistas sobre o futuro da política monetária do país. O documento deve detalhar a opinião dos membros do banco central americano sobre as condições da economia do país. 

Com isso, o mercado espera entender até quando os juros devem continuar zerados e a compra de títulos públicos seguirá em ritmo forte. Depois do último encontro, diversos membros se pronunciaram, porém não concordaram sobre a data em que isso poderia acontecer. 

Leia também: Fed decide manter as taxas de juros e a compra de ativos

As informações da Ata do Fomc devem ser um indicador melhor sobre o tema. 

Na Europa, as bolsas operam em alta, com investidores também aguardando a divulgação do documento do Fed. Porém, alguns indicadores já saíram por lá.

Na Alemanha, a produção industrial recuou 0,3% em maio ante abril, segundo dados desta quarta-feira, 07, divulgados pela Destatis, a agência oficial de estatísticas do país.

O indicador veio abaixo da previsão do mercado, que esperava avanço de 0,5%. Na comparação anual, o salto foi de 27,6%. A base comparativa, no entanto, é fraca, já que em maio de 2020 a crise da Covid-19 assolava o mundo.

As bolsas asiáticas fecharam mistas, com as empresas de tecnologia chinesas em baixa. A investigação de segurança cibernética de Pequim sobre a gigante Didi Global Inc pesa no bloco inteiro.

O dia também marcou a a estreia da fabricante chinesa de carros elétricos, Xpeng, na bolsa de Hong Kong. As ações da empresa chegaram a subir 2%, mas fecharam o dia estáveis. 

O petróleo sobe nesta quarta, após queda bruta no dia anterior. A instabilidade no mercado ocorre após o adiamento indefinido da reunião entre os membros da Opep+. No último encontro, os países não conseguiram chegar a um consenso sobre qual será a política de produção do óleo a partir de agosto.

Hoje, o barril de petróleo WTI avança 1,41%, a US$ 74,43, e o tipo Brent sobe 1,22%, cotado a US$ 75,45. Antes da queda brusca de terça-feira, os barris bateram topos históricos de US$ 76 e US$ 77, respectivamente. 

Já o minério de ferro segue em alta na bolsa de Dalian, na China. A commodity avança 1,02%.  

Cenário brasileiro 

Investidores continuam atentos ao cenário político por aqui, com a CPI da Covid e a reforma tributária nos holofotes. 

Hoje, os membros da CPI ouvirão o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, acusado de pedir propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal.

Ainda na CPI, passou para hoje a votação sobre a quebra de sigilo do deputado Luiz Miranda e do Ricardo Barros, ambos envolvidos na denúncia da vacina Covaxin.

Na agenda econômica, hoje teremos a divulgação das vendas no varejo e do indicador de inflação IGP-DI.

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