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Banco Pan vê lucro subir 12% no 1º trimestre, para R$ 190,27 milhões

Custo de crédito e inadimplência recuam; carteira de clientes aumenta para 10 milhões em três meses.

O Banco Pan (BPAN4) registrou lucro líquido de R$ 190,27 milhões no primeiro trimestre de 2021, de acordo com balanço financeiro divulgado na manhã desta segunda-feira, 10. 

Trata-se de uma alta de 11,56% em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando o lucro foi de R$ 170,55 milhões. Com isso, o lucro por ação da empresa ficou em R$ 0,16, ante R$ 0,14 na mesma base de comparação.

Em relatório, o banco informou que houve crescimento no portfólio de concessão de crédito, porém com redução no custo desses empréstimos. A receita com prestação de serviços e a margem financeira com bons números também contribuíram para o resultado. 

Nesse sentido, a carteira de crédito saltou 21% na comparação anual, para R$ 30,16 bilhões frente os R$ 25,02 bilhões de um ano atrás. A inadimplência mostrou bons resultados também: chegou em 5%; sendo que em dezembro estava em 5,5% e em março de 2020 estava em 5,7%. 

Já as despesas vieram com um cenário misto. A despesa líquida de provisão de créditos, por exemplo, somou R$ 232 milhões, uma queda de 6,1% no trimestre e quase estabilidade no ano (0,4%).

As despesas administrativas e de pessoal totalizaram R$ 451 milhões nos três primeiros meses de 2021, com queda de 0,2% frente ao quarto trimestre e alta de 17,1% na comparação anual, “refletindo principalmente o aumento de gastos com pessoal e crescimento da estrutura do banco”. 

Outras informações do balanço 

A estrutura mencionada deve-se ao aumento na carteira de clientes. De acordo com o Banco Pan, eles somaram 41 mil novos clientes por dia útil entre janeiro, fevereiro e março.   

“No primeiro trimestre, alcançamos a marca extraordinária de 10 milhões de clientes, sendo que destes, 6 milhões são clientes transacionais, da conta corrente, cartão de crédito ou ambos”, apontou a instituição em seu balanço.

Enquanto isso, o retorno sobre o patrimônio (ROE) do banco ficou em 14,2% no trimestre, um ganho de 0,5 p.p na comparação anual e de 1,2 p.p em relação ao trimestre anterior. 

Outra informação compatilhada pelo banco, foi o acordo celebrado com o BTG Pactual para a compra da fatia da Caixa na instituição.

“A estrutura acionária com o BTG Pactual como único controlador não muda a essência da nossa estratégia, que continua centrada no desenvolvimento de uma plataforma completa de produtos e serviços financeiros para as classes C, D e E, indo além do crédito”.

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