A AES Brasil e a BRF anunciaram nesta terça-feira, 17, a formação de uma joint venture para a construção de um parque eólico para autogeração no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. O controle da nova empresa será compartilhado pelas companhias.
→ Leia também: BRF tem prejuízo de R$ 199 milhões entre abril e junho
Segundo o comunicado ao mercado, o projeto contará com capacidade instalada de 160 MWm, gerando 80 MWm a serem comercializados com a BRF por meio de um contrato de compra e venda de energia válido por 15 anos.
A BRF, que é dona das marcas Sadia e Perdigão, disse que o projeto está em consonância com a Visão 2030, com a política de sustentabilidade da empresa e com compromisso de se tornar net zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva.
“Com essa parceria, a companhia atenderá cerca de um terço de suas necessidades energéticas no Brasil, e evolui com sua meta de chegar a 2030 com mais de 50% da matriz energética proveniente de fontes renováveis e limpas, além de mitigar riscos de escassez de abastecimento e operar com custos mais competitivos”, destacou em nota.
Enquanto isso, a AES Brasil informou que o empreendimento reforça sua estratégia de crescimento e diversificação de portfólio.
→ Leia também: AES Brasil apresenta lucro de R$ 27,5 milhões no 2º tri, queda de 76,9%
O investimento estimado do projeto é de aproximadamente R$ 5,2 milhões por MW instalado. A companhia de alimentos afirmou que investirá cerca de R$ 80 milhões durante o desenvolvimento do parque eólico, previsto para começar em 2024.
Contudo, o fechamento da parceria ainda precisa de aprovações de entidades competentes, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Foto: Unsplash