Nesta terça-feira, 14, as bolsas internacionais sinalizam dia sem tendências. Na Ásia, os mercados encerraram de forma mista, com destaque para a Bolsa de Valores de Hong Kong, pressionada pelos setores financeiro e imobiliário depois de que a China Evergrande Group, segunda maior incorporadora imobiliária da chinesa, alertou para o rico de default.
Além disso, as restrições regulatórias de Pequim e o avanço da variante delta no país, que vem bloqueando algumas cidades no Sudeste chinês, continuam pesando nos negócios.
Enquanto isso, as bolsas europeias e os futuros americanos operam estáveis, com os investidores à espera pela divulgação do dado sobre a inflação dos Estados Unidos, podendo dar algumas pistas sobre as perspectivas de redução dos estímulos monetários pelo banco central americano, o Federal Reserve.
Fora isso, os investidores devem manter em foco as conversas na Câmara dos Representantes dos EUA sobre altas nos impostos para pagar o pacote de gastos do presidente Joe Biden, de US$ 3,5 trilhões.
Outro evento que deverá chamar as atenções dos investidores e, consequentemente, as ações da Apple, é a divulgação do iPhone 13, a nova linha de smartphones da companhia.
Quanto às commodities, o petróleo continua subindo, após o corte na produção por conta do furacão Ida e sua demora no restabelecimento no Golfo do México. Já o minério de ferro tem mais um dia de baixa, ainda em meio as intervenções chinesas.
Agenda econômica
No Brasil, teremos a publicação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de julho, que será divulgada pelo IBGE, às 9h.
No mesmo horário, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, tem a participação do presidente da Petrobras, Silva e Luna, que discute a escalada dos preços dos combustíveis.
Vale lembrar que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, vem criticando os preços dos combustíveis. Em algumas regiões do país, a gasolina já está sendo vendida a mais de R$ 7 por litro.