A BlackRock, empresa de gestão de ativos de Nova York, reduziu os custos de administração do principal ETF da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), o BOVA11. A partir de hoje, 21, o fundo passa a ter uma taxa anual de 0,30% sobre o patrimônio líquido. As informações são do InfoMoney.
A gestora, que tinha custo anual de 0,54%, agora tem a mesma taxa do Itaú (BOVV11) e está abaixo da Caixa Econômica (XBOV11), que cobra o valor de 0,50% ao ano.
A companhia revelou ainda, por meio de um fato relevante, que o regulamento do fundo foi alterado. Dessa forma, será possível aumentar o limite para empréstimo de ações da carteira.
Em janeiro de 2019, as negociações do BOVA11 representaram cerca de 83% de todo volume de ETFs na B3. A queda da taxa de administração pode indiciar a entrada de mais investidores estrangeiros no Brasil.
O que são ETFs?
Os ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês) são fundos de ações que usam como referência algum índice da bolsa. Isso quer dizer que se o Ibovespa subir 9% no mês, o BOVA11 vai ter um acréscimo similar ao IBOV. O mesmo vale se houver queda.
De um modo conciso, os ETFs unem características de fundos e ações:
- Fundos: o ETF reúne um conjunto de ações e outros ativos, o que deixa a carteira do investidor mais diversificada.
- Ações: o ETF pode ser comprado ou vendido durante o pregão.
O que é o BOVA11?
O BOVA11 é um ETF que procura replicar a carteira do Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo.
O nome oficial é iShares Ibovespa Fundo de Índice e é administrado pela gestora BlackRock.