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Black Friday: varejo registra alta de 6,9% na data, aponta Cielo (CIEL3)

Segundo o ICVA, a alta foi de 21,1% no comércio eletrônico e, lojas físicas avançou, atingiu 5,4% em relação à mesma data de 2021

Foto: Shutterstock/MikeDotta

As vendas no varejo cresceram 6,9% na Black Friday, realizada na última sexta-feira (25), em relação à mesma data em 2021. O comércio eletrônico teve alta de 21,1%, e o faturamento nas lojas físicas avançou 5,4% no período.

Os dados são do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), estudo realizado pela Cielo (CIEL3) divulgado na manhã desta segunda-feira (28).

Por segmento, a maior alta ficou com o segmento de “drogarias e farmácias”, com uma alta de 25,9% na Black Friday deste ano.

Na sequência, ficou a área de “turismo e transporte”, com crecimento de 25,1%. “Cosméticos e higiene pessoal teve expansão de 22,2% e “bares e restaurantes”, aumento de 18,6%.

Veja o desempenho de outras áreas na tabela.

Dos segmentos mais significativos para o varejo, o único que experimentou queda no faturamento (-3,6%) foi o “Móveis, Eletro e Departamento”.

Na avaliação do superintendente de dados e inovação da Cielo, Vitor Levi, a queda no setor, que costuma ser um dos destaques positivos da Black Friday, pode estar associada à antecipação de promoções ao longo do mês de novembro. “Isso provavelmente inclui televisores adquiridos para a Copa do Mundo, cujo início ocorreu no dia 20 de novembro; antes, portanto, da Black Friday”, afirma, no estudo.

Dentre as vendas nas lojas físicas, a região Sul viu a maior evolução: 14,2%. No Rio Grande do Sul, a alta foi de 18,4%, em Santa Catarina, 13,0%, e no Paraná 11,1%.

Em seguida aparece a região Sudeste, com avanço de 6,5%. Minas Gerais registrou alta de 8,6%), São Paulo, 7,4%, e Rio de Janeiro, 3,3%.

A região Norte foi a única que anotou uma queda no faturamento, com recuo 2,9% na Black Friday deste ano. O destaque negativo foi a diminuição de 16% nas vendas em Roraima.

Para Levi, da CIelo, a Black Friday tem se fortalecido desde 2020 principalmente por causa do canal e-commerce, cada vez mais inserido na rotina dos consumidores.

Mesmo com o aumento, o faturamento da Black Friday deste ano ainda está 2,8% abaixo do verificado em 2019, ano anterior à pandemia de covid-19, segundo o estudo divulgado nesta manhã.

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