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Azul (AZUL4) vê oferta e demanda crescerem em setembro, já próximo de níveis pré-pandemia

Taxa de ocupação dos voos ficou em 79,1%, patamar próximo do observado no mesmo período em 2021, de 79,4%

Foto: Shutterstock

A companhia aérea Azul (AZUL4) divulgou seus dados preliminares de tráfego do mês de setembro na noite de sexta-feira (7). A oferta total (ASK) cresceu 11,7% na mesma base comparativa, e a demanda (RPK) aumentou em 11,3% em relação a setembro do ano passado.

A taxa de ocupação dos voos, por sua vez, ficou em 79,1%, patamar próximo do observado no mesmo período em 2021, de 79,4%.

“Em setembro, continuamos a ver uma forte demanda por nossos voos, o que nos permite manter taxas de ocupação constantes com yields crescentes. Esperamos que estas tendências continuem em nosso período de alta temporada de verão”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul, no comunicado enviado ao mercado.

O resultado melhor do que o visto em 2021 foi impulsionado por uma maior oferta e demanda de voos internacionais. Enquanto a oferta doméstica caiu 2%, a internacional cresceu 214% na comparação anual. Por sua vez, demanda interna recuou 5,9%, e a externa subiu 318,9%.

Retomando níveis pré-pandemia

Os números da Azul para setembro ainda não são melhores que os vistos no mesmo mês de 2019, no período pré-pandemia. Mas, a julgar pelos números que a companhia aérea tinha no acumulado até setembro daquele ano e em 2022 até o mesmo mês, os resultados são animadores.

A oferta de janeiro até setembro, medida pela sigla ASK, métrica que multiplica o número de assentos disponíveis pelos quilômetros voados, era de 26,1 milhões em 2019. Em 2022, o patamar já atinge os 29 milhões no acumulado dos nove meses.

Já a demanda, medida pela sigla RPK, que multiplica o número de passageiros pagantes por quilômetro voado, era de 21 milhões no acumulado do ano de 2019 até setembro e, agora, é de 23 milhões.

A taxa de ocupação, contudo, é ligeiramente menor. Em 2019, alcançava 83% e, no acumulado de 2022, atinge 81%.

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