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Aura Minerals (AURA33) informa que operação em Honduras está mantida

Lei de proibição de extração de minérios a céu aberto no país será focada em atividades ilegais, afirmou a companhia

Aura Minerals: Divulgação

A Aura Minerals (AURA33), mineradora canadense produtora de ouro e cobre, informou ao mercado que continuará a operar em Honduras, apesar da recente lei que informava que estava proibida a extração de minérios a céu aberto no país.

Segundo a companhia, o governo hondurenho garantiu que o foco das ações de fiscalização será com as atividades mineiras ilegais, e que empresas que possuam suas permissões para operar continuarão a atuar normalmente.

“A Mina de San Andrés possui todas as licenças e permissões válidas para operar e segue suas atividades em conformidade com a legislação aplicável. Além disso, a instalação não realiza dragagem de rios”, informou a empresa no domingo (6).

O comunicado feito pelo governo de Honduras que informava a proibição de extração de minério a céu aberto ocorreu na segunda-feira (28) pelo Twitter da Secretaría de Recursos Naturais e Meio Ambiente do país.

A notícia deixou os investidores atentos, uma vez que, segundo dados do balanço financeiro do quarto trimestre de 2021 da mineradora, o campo de San Andrés corresponde a mais de 30% da produtividade da empresa.

Além da unidade em Honduras, a Aura atua no México e no Brasil, na região do Mato Grosso. De acordo com os últimos dados operacionais da empresa, 77.594 onças equivalentes de ouro (GEO, na sigla em inglês) foram produzidas nos últimos três meses do ano passado. Desse montante, a produtividade em San Andrés corresponde a 26.652 GEO.

Desde o comunicado, o BDR da Aura negociado na B3 apresentou uma desvalorização de 10%, chegando a R$ 45,15.

Na TSX, a Bolsa de Toronto, onde a Aura possui capital aberto, as ações da companhia caíram 2,99% no dia 1º de março, após o anúncio realizado pelo governo hondurenho. De lá pra cá, recuperou parte das perdas e no acumulado até o dia 4 recuou 2,42%.

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