A receita das redes de varejo deve se manter em queda em setembro e outubro, descontada a inflação, mas já pode mostrar alta no mês de novembro. É o que apontam dados de antecedência de vendas do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) publicados nesta quarta-feira (21).
As vendas para setembro devem cair 1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar do recuo previsto, o número é mlehor do que a estimativa de queda de 1,4% para o mês apontado em relatório de agosto.
Para outubro, o IDV espera recuo de 0,7%. A previsão para o mês também melhorou. Antes estava sendo esperada queda de 1,1%. Já para novembro, a estimativa é de alta de 0,5%.
Conforme o instituto, a melhora do cenário econômico, observada nas revisões para cima do PIB (Produto Interno Bruto), a queda do desemprego e da inflação, além das vendas de Black Friday, em novembro, e o corte de impostos geram boas expectativas para setor.
Por outro lado, a entidade cita as turbulências políticas pelas eleições, o cenário de inadimplência e a dificuldade de acesso ao crédito pelas famílias – efeito da constante alta dos juros – como desafios para a atividade nos próximos meses.
Os associados ao IDV incluem grandes empresas varejistas de capital aberto, como Americanas (AMER3), Carrefour (CRFB3), Pão de Açúcar (PCAR3), Soma (SOMA3), Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Marisa (AMAR3), Petz (PETZ3), Raia Drogasil (RADL3), Via Varejo (VIIA3) e Vivara (VIVA3).