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Petrobras (PETR4): após Bolsa pausar negócios com ação, empresa confirma “megadividendos”

Serão pagos, por ação, cerca de R$ 6,73, em duas parcelas de R$ 3,36 cada

Foto: Shutterstock

(Esta matéria foi alterada às 16h do dia 28/07/2022 para incluir a confirmação do pagamento de dividendos pela Petrobras.) 

Tanto os papéis preferenciais (PETR4) quanto os ordinários (PETR3) da Petrobras subiram mais de 2% em um período de poucos minutos depois de a CNN Brasil antecipar que a empresa anunciaria o pagamento de um “megadividendo” aos acionistas.

O repique de alta aconteceu por volta das 14h45, quando a notícia apareceu no site da rede de notícias. O avanço repentino colocou a Petrobras brevemente entre as empresas que mais se valorizavam hoje dentre os componentes do índice Ibovespa.

Nos minutos seguintes, a alta nos preços das ações arrefeceu. Perto das 15h10, as ações preferenciais (PETR4) e ordinárias (PETR3) avançavam, respectivamente, 2,20% e 1,38%.

A negociação dos papéis foi interrompida pela B3 por volta das 15h30 para que a Petrobras divulgasse um fato relevante.

O documento confirmou as informações inicialmente divulgadas pela CNN Brasil. Segundo a Petrobras, serão pagos, por ação, cerca de R$ 6,73 em duas parcelas de R$ 3,36 cada. A primeira no dia 31 de agosto e a segunda no dia 20 de setembro. Terá direito a receber o pagamento quem fizer parte da base de acionistas da companhia em 11 de agosto.

A expectativa era de que as ações da Petrobras voltassem a ser negociadas às 15h50. Após um pequeno atraso, as ações voltaram do intervalo com altas mais significativas: de 3,35%, no caso das ações preferenciais, e de 2,88% no caso das ordinárias.

Nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado, a empresa divulgará seus resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2022.

Mais cedo, a Petrobras anunciou que, a partir de sexta-feira (28), vai baixar o preço da gasolina vendida às distribuidoras de combustível em 3,9%. A decisão foi divulgada um dia depois de a empresa dar mais voz ao governo federal nas decisões sobre os reajustes de combustíveis.

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