Ações da Movida (MOVI3) recuam após compra de locadora portuguesa; veja o que dizem analistas

A compra de R$ 280,8 milhões da Drive on Holideys (DOH) anunciada pela Movida (MOVI3) na noite de quarta-feira (21) parece não ter agradado o mercado a julgar o desempenho dos papéis hoje. Por volta das 11h15 desta quinta (22), a ação da locadora recuava 2,36%, cotada a R$ 12,81.

Com a aquisição da DOH, a Movida deu início ao processo de internacionalização da marca, por meio da Europa.

Apesar da queda dos papéis, o Itaú BBA encara o negócio de forma positiva, e acredita que embora haja essa preocupação com a alocação de capital, a transação terá um “impacto limitado nas finanças da empresa”.

“O negócio continuará a ser administrado por seu pessoal-chave, e a Movida expandirá seu conhecimento do setor”, afirmam os Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, do time de análise do setor no BBA.

Já para analistas do BTG, os investidores devem monitorar a capacidade da Movida de desenvolver esses atributos no exterior. “Portugal tem um mercado de aluguel pequeno, de aproximadamente cem mil carros, e altamente fragmentado”, comentam, também em relatório, Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.

Segundo a Movida, a iniciativa também se deu pelo forte fluxo de turistas brasileiros que visitam Portugal e a possibilidade de aumentar a fidelização aos serviços da companhia.

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“A aquisição da Drive on Holidays contribuirá com a fidelização dos atuais clientes – e a conquista de novos – através da prestação de serviços com altíssimo padrão de qualidade em um país com alto fluxo de turistas, sendo os brasileiros uma parte relevante destes”, diz a empresa.