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Livro Bege fala em crescimento “modesto” da economia dos EUA; bolsas reduzem perdas

Apesar disso, publicação do Federal Reserve aponta que pressões por salários mais altos vão continuar

Foto: Shutterstock

Compilado de informações sobre a atividade econômica nos Estados Unidos, o Livro Bege, publicação do Federal Reserve (o banco central do país) divulgada nesta quarta-feira (19), indicou que a maior economia do mundo teve crescimento “modesto” nos últimos meses.

Após a divulgação, as bolsas americanas reduziram levemente as perdas. Por volta das 16h10, o Dow Jones caía 0,52% (antes da publicação recuava 0,80%), o S&P 500 recuava 0,86% (contra queda anterior de 1,20%) e o Nasdaq tombava 1,15% (contra 1,40% anteriormente).

Ao mesmo tempo, o documento indicou que as pressões por salários mais altos devem continuar a incomodar, o que continua a colocar mais lenha na fogueira da inflação.

“A atividade econômica nacional se expandiu de forma modesta desde o relatório anteiror, entretanto, as condições variam dependendo das indústrias e distritos”, apontou o Livro Bege.

O relatório apontou ainda que quatro distritos reportarem estabilização na atividade, e duas cidades queda, com a demanda em queda atribuída às taxas de juros mais elevadas, inflação e quebras de oferta. “Os gastos com o comércio se mantiveram relativamente estáveis, refletindo gastos menores, e vendedores de carros notaram uma lentidão sustentável nas vendas”, apontou o documento.

Por outro lado, viagens e atividades de turismo cresceram com força, impulsionados pela força de atividades de lazer e um salto nas viagens a negócios.

Mercado de trabalho ainda aquecido

De acordo com o documento, o emprego continuou a crescer em um ritmo entre modesto e moderado na maior parte dos distritos americanos acompanhados, com diversos distritos reportando um esfriamento do mercado de trabalho.

Alguns negócios, segundo o relatório, estão hesitantes de aumentarem suas folhas de pagamento com o receio de uma queda da economia como consequência do aumento da taxa de juros do país.

Apesar disso, o documento frisou que as condições de oferta e demanda por trabalhadores continuam apertadas, e que a tendência é que os salários continuem em alta com o objetivo de retenção de talentos.

“Alguns negócios apontaram que a inflação elevada e custos mais altos de vida estavam empurrando os salários para cima, paralelamente à pressão por causa do aperto do mercado de trabalho.”

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