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Petrobras inicia a produção na primeira plataforma do campo de Sépia

O projeto interligará sete poços produtores e quatro poços injetores ao FPSO Carioca

Petrobras (PETR3;PETR4) comunicou nesta segunda-feira, 23, que iniciou a produção de petróleo e gás natural do FPSO Carioca, a primeira plataforma instalada no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos.  

De acordo com a nota à imprensa, o novo projeto está alinhado ao seu compromisso de reduzir 32% da emissão de carbono na área de exploração e produção até 2025. 

Ele também conta com um sistema de remoção de CO2 presente no gás produzido e de reinjeção na jazida. Desse modo, irá reduzir o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera e melhorará a recuperação de óleo. 

Nele, serão interligados sete poços produtores e quatro poços injetores ao FPSO, com o escoamento da produção do óleo sendo feito por navios aliviadores e o do gás, por rotas de gasodutos do pré-sal. 

Esta será a maior plataforma em operação no Brasil, em quesito de complexidade.  

Quando atingido o pico de produção, também será a maior unidade em termos de produção de petróleo. 

A jazida compartilhada de Sépia é composta pelos campos de Sépia e Sépia Leste, operada pela Petrobras (97,6%), em parceria com a Petrogal Brasil (2,4%). 

A plataforma está localizada a cerca de 200 km da costa do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.200 metros. 

Vale destacar que ela possui capacidade para processar até 180 mil barris de óleo por dia e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural. 

Com o início da produção na jazida, a petroleira reforça sua estratégia nos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas, em projetos focados na segurança e respeito ao meio ambiente. 

Com a unidade, a estatal totalizou 22 plataformas em produção no pré-sal, que são responsáveis por 70% de sua produção total. 

“O FPSO Carioca é um exemplo da nossa estratégia de concentrar investimentos em ativos de exploração e produção de classe mundial, como o pré-sal, que possui áreas com grandes reservas, baixo risco e custos competitivos”, disse o diretor de desenvolvimento da produção da companhia, João Henrique Rittershaussen. 

A petroleira prevê um investimento de US$ 46,5 bilhões na produção de petróleo e gás no Brasil até 2025, atuando em parceria com outras empresas da área, com foco para águas profundas e ultraprofundas.  

Foto: Petrobras/Divulgação 

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