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Petrobras anuncia alta nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha

Este é o primeiro aumento sob a gestão do general Joaquim Silva e Luna

Petrobras (PETR3 ; PETR4) anunciou nesta segunda-feira, 05, novos reajustes nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha (GLP), que entrarão em vigor a partir de amanhã. Trata-se do primeiro aumento sob a gestão do general Joaquim Silva e Luna. 

O valor médio da gasolina nas distribuidoras subirá 6,32%, comercializada a R$ 2,69 por litro, uma elevação de R$ 0,16. Com a mudança, o combustível acumula crescimento de 46% desde janeiro deste ano. 

Já a média do diesel crescerá 3,69%, de R$ 2,71 para R$ 2,81 por litro. No ano, acumula alta de 39%. 

Enquanto isso, a média do gás liquefeito de petróleo passará a ser de R$ 3,60 por kg, aumento de 5,8%, ou R$ 0,20, por kg. 

Esses reajustes são reflexo da alta das cotações do petróleo no mercado internacional. 

Hoje, os contratos da commodity tipo Brent com entrega para setembro fecharam com uma valorização de 1,30%, sendo negociados a US$ 77,16 por barril em Londres. 

Os contratos futuros passaram a subir após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) terminar a sua reunião sem chegar a um acordo e ainda não existir data para um novo encontro. 

Antes do anúncio, a Petrobras vinha sendo criticada pela sua demora para aumentar o valor dos combustíveis. 

Nesta segunda-feira, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) destacou que a estatal não alterava o valor do diesel em 66 dias. 

“Se não houver o reajuste, será uma sinalização muito ruim para o mercado”, afirmou Sérgio Araújo, presidente da entidade.  

Em junho, a petroleira havia reduzido o preço da gasolina nas refinarias em 2%. O diesel, entretanto, seguiu sem mudanças. 

De acordo com a nota publicada hoje, a empresa segue buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanhando as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio. 

Seu posicionamento procura evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. 

Preço para os consumidores 

Apesar do aumento nos preços, os repasses ao consumidor final no varejo não estão garantidos. 

“Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, afirmou a Petrobras em comunicado.

Foto: Reprodução/TV TEM

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