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Gastos de varejo nos EUA ficam estáveis em abril

Economistas esperavam uma alta de quase 1% no consumo, porém o valor permaneceu inalterado em um mês.

As vendas no varejo dos Estados Unidos – uma medida de compras em lojas, restaurantes e online – permaneceram inalteradas em abril, quando comparado com março, informou o Departamento de Comércio do país nesta sexta-feira, 14. 

O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,8% no consumo do último mês. O valor de US$ 619,9 bilhões permaneceu o mesmo após um mês. Além disso, a leitura de março deu mais um salto após ter seus números revisados para cima, de 9,7% para 10,7%. 

A estagnação do indicador foi atribuída à redução no impulso dos cheques de subsídio financeiro do governo americano e ao maior hábito de poupança nesse momento de crise da pandemia. As famílias americanas acumularam US$ 2,3 trilhões em poupança extra durante os últimos meses, o que deve sustentar os gastos ao longo deste ano.

Por outro lado, o ritmo mais lento de gastos verificado em abril  seguiu-se a uma explosão de compras no início da primavera no hemisfério norte, período em que o dinheiro do estímulo também chegou à maioria das famílias.

Economistas esperam que a demanda reprimida após meses de restrições governamentais sobre negócios e atividades, junto com grandes estoques de poupança para algumas famílias , impulsione os gastos dos consumidores nos próximos meses, especialmente porque os estabelecimentos do setor de serviços poderão operar de forma mais plena.

Os dados do varejo 

Oito das 13 categorias do varejo registraram quedas nas vendas de abril, com a maior queda percentual nas lojas de roupas. As compras em restaurantes e concessionárias aumentaram.

O valor das receitas dos restaurantes subiu 3%, após um ganho de 13,5% em março, com os estados de todo o país reduzindo as restrições à capacidade de refeições em ambientes fechados.

Já as vendas em revendedores de veículos automotores e peças aumentaram 2,9% em abril, mesmo com as montadoras enfrentando restrições de produção devido à escassez global de semicondutores.

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